Hamilton afirma que seguiu ritmo constante e fez “desaceleração gradual” antes de incidente com Vettel em Baku

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No dia em que Sebastian Vettel vai se apresentar perante a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para debater a sua postura na ‘briga de trânsito’ que provocou ao bater em Lewis Hamilton no GP do Azerbaijão, o britânico deu a sua versão e explicou o que aconteceu para ter ficado mais lento na pista. A situação, vista por Sir Jackie Stewart como um ato de provocação do tricampeão, causou o toque de Vettel na traseira do Mercedes #44. Em seguida, o alemão jogou sua Ferrari para cima de Hamilton e foi punido com um stop and go de dez minutos.

 

Mas Hamilton, em entrevista veiculada pelo site norte-americano ‘Motorsport.com’, se defendeu e garantiu que não fez nada de errado. Apenas procurou desacelerar e traçar uma estratégia diferente na segunda largada para tentar evitar o bote de Vettel.

 

Um dia depois do polêmico GP do Azerbaijão, a FIA emitiu um comunicado confirmando que Hamilton não provocou um ‘brake test’, eximindo assim o britânico de qualquer culpa pela batida ocorrida na 19ª volta da corrida em Baku.

“Havia várias estratégias sobre quando começar a atacar, na curva 16 ou mais tarde. Neste momento, na segunda relargada, tive de mudar a estratégia porque não podia fazer a mesma de antes, mas na curva 15 fiz exatamente o mesmo, só estava buscando deixar espaço para o safety-car”, comentou o piloto da Mercedes.

 

“Quando o safety-car sai várias vezes, você não vai agir sempre da mesma forma quando tem atrás de si um tetracampeão do mundo, então é preciso ter alternativas distintas para poder manter a liderança na curva 1”, explicou Hamilton, deixando explícito, mais uma vez, o respeito por Vettel e sua carreira vitoriosa na F1.

 

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“Na curva 7, vi que o safety-car entraria [de volta para os boxes]. Só é permitido ter uma diferença de dez carros entre o meu e o safety-car quando as luzes estão acesas. Ao chegar na curva 15, havia mais ou menos essa diferença, e quando me aproximei, percebi que as luzes estavam apagadas. Então já não tinha a necessidade de acelerar manter essa diferença”, justificou.

 

“De modo que segui um ritmo constante, uma desaceleração gradual e simplesmente não acelerei. Fiz o mesmo na primeira e na segunda vez. Só que, na segunda ocasião, nós tocamos”, concluiu o tricampeão do mundo.