Hamilton compara relação com Mercedes a casamento e diz: “Ficaria feliz em terminar minha carreira aqui”

No fim de 2012, Lewis Hamilton surpreendeu o mundo do esporte ao anunciar sua saída da McLaren, time que praticamente o formou para o automobilismo, rumo à Mercedes em substituição ao heptacampeão mundial Michael Schumacher. Em sua terceira temporada pela equipe alemã, Lewis chega ao auge da carreira. Contando com um carro dominante e um time em perfeita sintonia, o britânico já conquistou nesta sua passagem por Brackley 15 vitórias, 16 poles, 25 pódios e o título do Mundial de F1 em 2014. Atual líder da temporada 2015, Hamilton ainda não renovou oficialmente seu vínculo — que vai até o fim do ano — com a Mercedes, mas deu indícios que a assinatura do novo contrato está próxima.

Segundo o diário alemão ‘Sport Bild’, Hamilton já assinou a renovação com a Mercedes. O novo acordo, de acordo com a publicação, vai até 2018, com possibilidade de prorrogação até 2020, num montante avaliado em mais de € 175 milhões (R$ 560 milhões). Tanto Mercedes quanto Hamilton negam que firmaram novo contrato, mas a julgar pelas palavras de Lewis, tudo é apenas questão de tempo. Segundo o piloto e a própria equipe, restam apenas pequenos detalhes para que a oficialização da renovação de contrato seja feita, até pelo fato de que o britânico é visto pela Mercedes como peça-chave neste momento de crescimento da Ferrari em 2015.

No auge do casamento prateado com a Mercedes, Hamilton não se vê guiando por outra equipe na F1 (Foto: AP)

O bicampeão do mundo comparou sua relação com a Mercedes a um casamento. “Não consigo imaginar guiando outro carro que não seja a Mercedes. A gente diz que nunca se deve dizer nunca, e nunca fiz isso em toda a minha vida, mas ficaria muito feliz em guiar pela Mercedes até o fim da minha carreira. A relação que tenho com a Mercedes é como um casamento. Meu coração está com a Mercedes”, declarou.

Ao ‘Bild am Sonntag’, Hamilton voltou a falar que o contrato “ainda não foi assinado, mas está próximo de ser”. O britânico foi na direção das palavras de Lauda na semana passada e espera que tudo esteja definitivamente fechado no fim de semana do GP da Espanha, entre 8 e 10 de maio.

VAMOS PENSAR UM POUCO?

A queda de audiência da F1 em todo o mundo — e não só na TV, mas nos autódromos — passa por uma série de fatores, mas todos eles partem de um maior: o produto não agrada e não faz muito para que caia no gosto popular e forme novas gerações de fãs. A explicação para parada no tempo e teimosia em mantê-la nos moldes meramente financeiros se concentra na figura de Bernie Ecclestone. E se hoje o dirigente se refém da situação, tem igual culpa no cartório por ser o protagonista na articulação que o deixou nas mãos das equipes e da FIA

 

INSPIRADOR 

Bicampeão da F1, Lewis Hamilton afirmou que tem no irmão, Nicolas, uma fonte de inspiração para a vida e carreira no esporte a motor. O jovem de 22 anos, que tem paralisia cerebral, vai disputar o BTCC (Campeonato Britânico de Carros de Turismo) em 2015 a bordo de um Audi S3.

 

O piloto da Mercedes lembrou que o caçula cresceu no meio do esporte a motor, mas teve de superar muitas dificuldades antes de poder competir

UM DOS MELHORES

Em alta na F1, Lewis Hamilton na economizou elogios na hora de falar daquele que já foi um de seus maiores rivais. Em sua coluna semanal para a emissora britânica BBC, o piloto da Mercedes e líder do campeonato afirmou que Fernando Alonso é um dos melhores pilotos da história do Mundial e lamentou que o espanhol não tenha condições de brigar na ponta atualmente. Para o inglês, será uma tragédia se Alonso deixar a F1 sem conquistar um terceiro título