Hamilton fala em mal entendido e reitera “total confiança” na Mercedes. Mas não tem ideia do que esperar no Japão

Lewis Hamilton veio a público dizer, nesta quinta-feira, que “jamais perdeu a confiança” no trabalho da Mercedes, garantindo que houve um mal entendido sobre suas declarações no começo da semana, de que sua confiança no trabalho do time estava abalada após o desempenho ruim em Cingapura

O desempenho acachapante da Ferrari no GP de Cingapura, aliado à queda inexplicável de ritmo da Mercedes em Marina Bay, deixou a Mercedes sem reação desde então. Enquanto a cúpula do time prateado procura as respostas, Lewis Hamilton chegou a dizer que sua confiança na equipe estava abalada. Talvez de cabeça mais fria depois de chegar a Suzuka, o bicampeão do mundo e líder da temporada 2015 com considerável folga, amenizou o discurso, falou em mal entendido e reiterou que tem “total confiança” na Mercedes.

Mas, por outro lado, o britânico não tem nenhuma ideia do que esperar no fim de semana do GP do Japão. “Vindo para cá, não tenho nenhuma ideia de como vai ser. Podemos guiar o carro e descobrir que temos o mesmo problema. Podemos guiar o carro e, espero, não teremos o mesmo problema, que foi apenas a pista”, declarou Lewis nesta quinta-feira (24) em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

Lewis Hamilton reiterou sua confiança na Mercedes. Mas não sabe o que esperar do W06 em Suzuka (Foto: AP)

“Tenho total confiança na minha equipe”, garantiu Hamilton. “Só descobri hoje que havia um monte de histórias sobre essa frase nesta semana. Jamais perdi a confiança em mim ou na equipe. E por quê? Tivemos um sucesso inacreditável, ganhamos 20 corridas ao longo dos últimos dois anos e agora tivemos uma corrida difícil”, amenizou.

Com 252 pontos somados no total de 13 corridas disputadas em 2015, Lewis tem 41 pontos de frente para seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, e 49 para o terceiro colocado, Sebastian Vettel, que vem de grande vitória em Cingapura.

Ao comentar sobre o abandono em Cingapura, Hamilton indicou que a Mercedes não deve fazer a troca do motor do seu carro para o GP do Japão, mantendo assim a terceira unidade de força, que já vem sendo usada desde Monza. “O motor parece bom e saudável. A equipe tem sido muito clara sobre o que aconteceu, e eles já voltaram e redesenharam a peça específica”, concluiu o piloto de 30 anos.

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