Hamilton mostra empatia com sofrimento de Bottas e revela motivo de atraso para pódio: “Corri para falar com ele”

Lewis Hamilton demorou a se juntar a Kimi Räikkönen e Sergio Pérez na antessala do pódio do GP do Azerbaijão. A razão foi simples: foi consolar Valtteri Bottas, o companheiro de equipe, que tinha a vitória na mão até um furo de pneu a três voltas do fim da corrida

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

O fim do GP do Azerbaijão do último domingo (29) foi dramático. Valtteri Bottas estava com a vitória na mão após a sorte conspirar com a estratégia da Mercedes e tirar Sebastian Vettel da frente, mas, a três voltas do fim, um furo de pneu. Lewis Hamilton herdou a vitória, mas correu para consolar o companheiro antes de subir ao pódio da terceira corrida do país.

 
Hamilton, que tomou a segunda colocação após um erro de Vettel numa tentativa desesperada de recuperar a liderança após a estratégia e sorte de Bottas entrar em jogo, buscou a primeira vitória da temporada. Mas a sensação, ao menos inicialmente, não foi de felicidade completa.
 
"As emoções são mescladas. A sensação é estranha, mas vou aceitar. Há dias em que fazemos tudo que precisamos, como ano passado [em Baku] e não vencemos. Há várias outras corridas onde eu liderava e [a vitória] acabou tirada de mim", disse em entrevista ao canal de TV inglês Channel 4. "Valtteri fez um trabalho excepcional e realmente merecia ganhar. Eu acho tive muita sorte hoje. O motivo pelo qual eu me atrasei para o pódio foi porque corri para ver Valtteri", afirmou.
 
Antes de se juntar a Kimi Räikkönen e Sergio Pérez, os outros membros do pódio nas ruas de Baku, Hamilton tentou animar o companheiro de equipe.
Valtteri Bottas decepcionado com o fim que teve no Azerbaijão (Foto: Reprodução/Twitter)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

"Eu queria parabenizá-lo porque é difícil passar por dias assim. Sua alma afunda e você se sente o pior. Pensei em ser um bom companheiro de equipe e tentar animá-lo e dizer 'você fez um trabalho excepcional', é um ato de respeito", elogiou.

 
Apesar da vitória, Hamilton não sai exultante com o desempenho em Baku. Sabe que a vitória caiu no colo e que não passou por um de seus melhores dias. 
 
"Tenho muita calma com os sentimentos por conta da minha performance. Tem fim de semana em que você não deixou nada pendente e sai feliz, mas tem outros onde você sente que podia ter feito mais. É isso que eu sinto hoje. Tive dificuldades em fazer meus pneus funcionarem, então fico grato mas sei que tenho trabalho a fazer até a próxima corrida. Não dá para ser perfeito sempre – e o melhor é que dá para melhorar. É a minha meta", encerrou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.