Hamilton repete história, encaixa sequência vitoriosa na segunda metade da temporada e liquida campeonato

Aparentemente, quando está afim de ser campeão Lewis Hamilton deixa para o final. Assim como em 2014 e 2015, o britânico esperou as etapas decisivas da temporada para encaixar sequência de vitórias e abrir distância rumo ao título

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"Liquida" é uma palavra forte. Faltam quatro corridas para o final da temporada e é possível que Sebastian Vettel vire o jogo. Mas Lewis Hamilton também é forte o suficiente para que se possa arriscar usar tal palavra, tal verbo, para analisar suas possibilidades de título. De tetracampeonato mundial da F1.

Hamilton venceu quatro das últimas cinco corridas. Cinco das últimas sete. Tem mais vitórias nesta parte da temporada do que nas nove corridas iniciais. É dominante e ainda conta com a sorte, como no abandono triplo de Vettel, Max Verstappen e Kimi Räikkönen em Singapura, ou com o problema de vela na Ferrari de Vettel no Japão.

Aparentemente, Hamilton gosta de ganhar a F1 de uma maneira específica: dando esperança para os rivais até que, na parte final do campeonato, domina, não deixa chances para ninguém.

Lewis Hamilton (Foto: AFP)

E não é novidade. Foi assim em 2014 e em 2015, seus dois títulos pela mesma Mercedes que hoje conduz a uma nova glória. Na hora em que ou ganhava, ou daria chance a quem quisesse chegar, Hamilton optou por ganhar tudo. 

Em 2014, a briga foi com Nico Hosberg, com uma Mercedes que não deixava ninguém sequer sonhar em disputar o título com seus pilotos. Das últimas sete corridas, Hamilton ganhou seis e, em uma, foi segundo. 

Em 2015, das últimas nove corridas, ganhou cinco e foi segundo em três – as três últimas, quando já era campeão mundial.

Lewis Hamilton (Foto: AFP)

O título de 2008 pode ser excessão, mas é possível até mesmo brincar: ele deixou para decidir no final. Quase na última curva de Interlagos. Não foi dominante, mas foi na 'hora h' que fez o que precisava para acar com a 'graça' de quem ousou tirar seu título.

A principal diferença para 2014 e 2015 é a capacidade dos adversários. Hamilton não briga com um companheiro de equipe, como foi com Rosberg. Agora, ele compete com a Ferrari de Vettel. O problema da escuderia italiana é que, diferentemente da alemã, tem falhado no final da temporada.

Nas últimas sete corridas, Vettel teve um sétimo lugar, dois abandonos e um quarto lugar. O suficiente para que Hamilton se tornasse líder isolado em Monza, na 14ª corrida da temporada. A Ferrari e Vettel têm muita culpa no iminente título do britânico: deixaram para falhar no momento preferido de Hamilton.

Se tivessem analisado o histórico do rival, saberiam que essas falhas seriam fatais. 

’EXTRAORDINÁRIO’

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