“Herói”, “rei” e “o maior de todos”: mundo do esporte reverencia Schumacher no aniversário de 50 anos

O maior campeão mundial de F1 de todos os tempos completa 50 anos nesta quinta-feira (3). Dono de sete títulos e 91 vitórias, dentre tantos outros números, o alemão é reverenciado pelo mundo do esporte ao mesmo tempo em que segue lutando pela vida

Há exatos 50 anos, em 3 de janeiro de 1969, nascia Michael Schumacher. Pouco mais de duas décadas depois, iniciou seu legado na F1 sem ter a ideia de que viria a mudar a história do esporte e se tornar o maior campeão e vencedor em todos os tempos. Nesta quinta-feira (3) que marca seu 50º aniversário, Schumacher é reverenciado com várias homenagens por grandes figuras do esporte a motor ao redor do mundo.
 
Depois de estrear na Jordan no GP da Bélgica de 1991, Schumacher foi alçado ao posto de titular da Benetton — no lugar de Roberto Pupo Moreno — e lá iniciou sua trajetória gloriosa com dois títulos mundiais, em 1994 e 1995. Depois, assumiu o desafio de tirar a Ferrari de um longo jejum e colocar a maior equipe da história no topo da F1. E, entre 2000 e 2004, quebrou todas as marcas de performance ao emendar cinco títulos em sequência. Chegou a se aposentar ao fim de 2006, mas, em gesto de gratidão por ter sido sua base no início da carreira, aceitou um pedido da Mercedes para voltar à ativa em um ciclo final, entre 2010 e 2012. 
 
Sete títulos mundiais, 91 vitórias, 155 pódios, 68 poles, 77 voltas mais rápidas em 307 GPs. Com exceção do número de poles, batido por Lewis Hamilton — aquele que desponta com potencial para igualar e superar seus números nos próximos anos —, Michael sustenta o posto de recordista das principais estatísticas de performance da F1.

 
Encerrada sua carreira de forma definitiva ao fim daquele ano, Schumacher passou a viver uma vida discreta e dedicada à família, com atenção especial às competições de equitação ao lado da esposa e da filha na Suíça e no Texas. Até que, em 29 de dezembro de 2013, sua vida mudou completamente depois do acidente sofrido ao bater a cabeça enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses. Desde então, Schumacher luta pela vida e tem seu estado de saúde mantido sob o mais absoluto sigilo.
 
Mas as glórias de Schumacher seguem sendo exaltadas, e com ainda mais intensidade neste dia do seu 50º aniversário. O mundo do esporte reverencia seu eterno legado e lembra os 50 anos daquele piloto que não apenas marcou época, mas mudou para sempre os rumos e a história da F1 e do automobilismo como um todo.
 
Felipe Massa, seu último companheiro de equipe na Ferrari e que sempre considerou Schumacher como um irmão mais velho, definiu como vê o heptacampeão: “Meu herói” em vídeo publicado pelo canal oficial da F1 nas redes sociais.
 
As manifestações são incontáveis. “Talento”, descreveu Fernando Alonso, seu último grande rival na F1 na década passada, enquanto Jean Alesi, com quem travou grandes batalhas na década de 1990, o definiu como “perfeição”. Rubens Barrichello, emblemático companheiro de equipe na Ferrari entre 2000 e 2005, o vê como o “determinado”.

 
Um dos grandes nomes a trabalhar ao lado de Schumacher tanto na Benetton como na Ferrari e também na Mercedes, Ross Brawn o definiu como “profissional”. Flavio Briatore, grande responsável por trazê-lo para a Benetton em 1991, foi além: “Rei”. 
 
Damon Hill, seu grande adversário entre 1994, após a morte de Ayrton Senna, e 1995, destaca Schumacher como “excepcional”.
 
A F1, de forma oficial nas redes sociais, escreveu: “Nos unimos à toda a família da F1 e enviamos nossos melhores desejos no seu aniversário de 50 anos”. Nico Hülkenberg, que chegou a correr com Schumacher nos anos iniciais da sua carreira, entre 2010 e 2012 na F1, destacou. “Feliz 50º aniversário ao melhor de todos os tempos. Siga forte e continue lutando”.
 
A Ferrari, que por meio do seu Museu em Maranello inaugurou uma exposição em homenagem a Schumacher, reservou palavras de carinho ao maior nome da história da equipe. “Nosso campeão completa 50 anos hoje. Todos estamos contigo, Michael, continue lutando”.
 
A Mercedes, sua última equipe no Mundial de F1, também reverencia o heptacampeão. “Há 50 anos, nascia uma estrela. Uma estrela que mudou a F1 para sempre. Quebrou recordes, redefiniu a excelência e ajudou a determinar as bases do nosso sucesso futuro. Gostaríamos de mandar nossos melhores desejos a Michael no seu aniversário de 50 anos”.

Hamilton também rendeu homenagens ao maior campeão da história. "Desejo a você um feliz aniversário, Michael. 50 anos de vida e um legado que vai permanecer para sempre. É uma honra dizer que corri com você. Você sempre foi uma verdadeira inspiração para mim e para o mundo como um todo. Siga lutando campeão", escreveu o dono de cinco títulos mundiais.

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