Fora do calendário da Fórmula 1 desde 2019, o Circuito de Hockenheim pode retornar à categoria nos próximos anos. Isso porque, segundo a agência de notícias alemã DPA, um grupo de investidores privados fechou a compra de 75% das operações do circuito alemão, após aprovação, por unanimidade, da Câmara Municipal de Hockenheim.
De acordo com a agência, o Grupo Emodrom, composto por cinco empresas de médio porte da Alemanha, sacramentaram o negócio por aproximadamente € 5 milhões (R$ 27,4 milhões). O grupo também assumiu a responsabilidade sobre as dívidas do circuito, que giram em torno de € 20 milhões (R$ 109,5 milhões).
Os empresários garantiram que o objetivo é investir até € 250 milhões no Hockenheimring pelos próximos 10 anos, incluindo a construção de um hotel, que geraria cerca de 300 empregos diretos. A construção do chamado Motorworld está prevista para começar no final de 2025.
A última prova da F1 em terras alemãs aconteceu em 2020, quando o calendário foi afetado pela pandemia da covid-19 e a categoria precisou incluir, durante a temporada, seis provas que não estavam nos planos. Entre elas, o GP de Eifel, disputado no traçado de Nürburgring. De maneira apenas emergencial, portanto. Foi justamente nessa corrida que Lewis Hamilton conquistou a sua 91ª vitória e igualou Michael Schumacher no recorde de número de triunfos na categoria.
A Fórmula 1 retorna de 3 a 5 de maio para a disputa do GP de Miami, o primeiro de três que acontecem nos Estados Unidos na temporada 2024.
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