Honda diz que “sistemática” McLaren tem dificuldades para se adaptar a mudanças. E prevê maior harmonia com Toro Rosso

Com a confirmação da nova aliança com a Toro Rosso, a Honda espera juntar os cacos após a quebra da parceria com a McLaren e recomeçar. Em entrevista veiculada pelo próprio site da fábrica japonesa, Masashi Yamamoto, diretor-esportivo da marca, lamentou o fracasso com a McLaren, mas a apontou como “sistemática e de difícil adaptação às mudanças”. Por outro lado, o dirigente espera menos pressão e mais flexibilidade em Faenza a partir de 2018

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Está feito. Depois de três anos cheios de problemas, críticas, falta de confiabilidade e potência do motor, a segunda versão do tão aguardado casamento entre McLaren e Honda chegou ao fim, com a oficialização do divórcio sendo feita no último fim de semana, em Singapura. Para a marca de Sakura, no entanto, desistir nunca foi uma opção. Por isso, a nova aliança com a Toro Rosso, com validade de três anos, é vista como a grande chance para juntar os cacos e recomeçar na F1.

 
Em entrevista veiculada nesta segunda-feira (18) pelo site oficial da Honda Racing, Masashi Yamamoto, diretor-esportivo da marca, lamentou tudo o que envolveu o período de parceria com a McLaren nos últimos três anos. Mas o dirigente não ficou só nos lamentos e alfinetou a equipe britânica ao citar a falta de flexibilidade quanto a mudanças. Na Toro Rosso, a Honda espera ter um cenário de menos pressão, mentalidade mais aberta e maior harmonia em relação à antiga parceira.
 
“Os esportes a motor são parte do DNA da Honda. Este é o desafio da performance e da tecnologia, de modo que render-se no meio do caminho não faz sentido, não é nossa mentalidade. Estamos aqui para evoluir e crescer, é muito importante para nós”, afirmou Yamamoto, que lastimou pelo fracasso na união entre Honda e McLaren.
Masashi Yamamoto disse que a McLaren é "sistemática" e pouco adaptável a mudanças (Foto: Honda Racing F1)
“Nosso lema como McLaren-Honda é ‘uma equipe’. Trabalhamos juntos para obter performance. No entanto, não tivemos um desempenho tão bom como esperávamos nos testes de pré-temporada, de modo que desde o começo da temporada não pudemos entregar tanta potência quanto queríamos e como a McLaren esperava”, declarou o dirigente.
 
Embora ainda não tenha começado de fato os trabalhos com a Toro Rosso, Yamamoto já nota grandes diferenças entre a equipe italiana e a McLaren.
 
“A Toro Rosso tem uma fábrica jovem e está crescendo, o que para a Honda é muito importante porque podemos trabalhar com a mesma mentalidade e ter o mesmo foco. Ao trabalhar com a McLaren, me dei conta de que eles são uma empresa muito grande e muito sistemática. Obviamente, eles são muito fortes por isso, porém, ao mesmo tempo, isso torna difícil uma adaptação às mudanças”, pontuou o dirigente, que vê na falta de resultados e performance a principal razão para o fim da aliança.
 
“Obviamente, a Honda preferiria manter a associação com a McLaren, mas não pudemos alcançar os objetivos de performance e confiabilidade estabelecidos pela equipe. Isso criou tensão entre nós e, lamentavelmente, a separação foi o resultado. No mundo da F1 é importante ter resultados, é parte do acordo”, disse o diretor-esportivo.
A Honda celebra a nova parceria e espera ter mais harmonia em trabalho com a Toro Rosso (Foto: Honda Racing F1)
Mas a Honda deixou claro que não perde de vista um objetivo: brilhar novamente na F1 e mostrar do que é capaz de fazer. “A regra de motores segue até 2020, de modo que ainda temos três anos e queremos mostrar nossas melhoras na tecnologia. Queremos mostrar o potencial da Honda. Isso é muito importante para nós, para que o mundo veja como vamos evoluir e como podemos fazer com que sejamos um sucesso”.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Por fim, Yamamoto fez uma comparação inusitada para ilustrar que vê a McLaren muito mais difícil de trabalhar do que a futura parceira na F1.

 
“Comparamos a McLaren com a Toro Rosso, que é uma empresa que está crescendo. É muito importante para nós trabalhar em conjunto, com o mesmo objetivo. De modo que estamos muito ansiosos para podermos trabalhar juntos. Vamos colocar isso como exemplo: se compararmos as duas equipes com culinárias diferentes, digamos que a McLaren é uma culinária francesa, muito sofisticada. Já a Toro Rosso é como um delicioso cozido de carne caseiro, de modo que é possível agregar novos ingredientes. E estamos muito felizes por fazer isso”, finalizou.
ALONSO SEM HONDA EM 2018?

É CAPAZ DE A TORO ROSSO IR BEM E A RENAULT FALHAR NA MCLAREN 

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

 
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.