Honda nega queda no desempenho por compactar motor para caber em chassi da Red Bull

Toyoharu Tanabe, diretor-esportivo da Honda, garantiu que a exigência de diminuir a unidade motriz da fábrica japonesa para que coubesse no chassi da Red Bull de maneira alguma afetou a performance do motor. Segundo ele, houve um acerto entre as partes e a Toro Rosso costurado durante muitas conversas

As exigências de trabalhar com um chassi diferente sempre requisitam trabalho de uma fornecedora de motores da F1. É o caso da Honda com a Red Bull: a unidade motriz da fábrica japonesa é maior que a da Renault, usada pela equipe dos energéticos até o ano passado, enquanto o chassi da Red Bull tem menos espaço que o da Toro Rosso. No entanto, de acordo com a Honda, as mudanças realizadas não afetaram o desempenho do motor. 
 
Quem afirmou foi o diretor-técnico da Honda, Toyoharu Tanabe. Segundo ele, as partes conversaram e chegaram a um acordo. A unidade japonesa é mais compacta que no ano passado, algo que atrapalhou muito a Honda durante a parceria fracassada com a McLaren.
 
"Acredito que é [o efeito] é neutro. Tanto o desempenho da unidade motriz quanto o pacote total de desempenho que discutimos bastante com as duas equipes. Todos os lados se comprometeram a melhorar, o que é ótimo", disse.
 
A Red Bull também se comprometeu a aumentar o espaço disponível. Até por isso, o chefe Christian Horner, disse que a montagem da unidade motriz no carro foi "algo lindo".
Pierre Gasly (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

"Se você tem mais potência, mais desempenho de um lado, mas o chassi perde, então qual o melhor acordo? Decidimos isso e depois qual o melhor pacote de performance", seguiu Tanabe.

 
Ainda de acordo com o diretor, a adaptação necessária para o novo motor foi instigada pela divisão que trabalha a parte de conhecimentos técnicos tanto com a Red Bull quanto com a Toro Rosso.
 
"A Red Bull Technology discutiu isso com as equipes, o que torna nosso trabalho bem simples. A meta é criar [uma unidade de potência] compacta e legal. É o que fizemos durante a pós-temporada", explicou.
 
"Trazemos o conceito do ano passado, o que significa o conceito de 2017. Uma das razões é que as regras da unidade motriz não mudam esse ano, então preferimos continuar trabalhando em nossa unidade. Melhoramos desempenho e confiabilidade, o que significa que o motor não é novo, mas é atualizado", finalizou. 

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