“Honestidade” da Renault em 2018 faz McLaren acreditar em promessa de evolução do motor, diz chefe

De acordo com Zak Brown, chefe da McLaren, a Renault não escondeu o jogo em 2018 sobre a possibilidade de problemas com a unidade de potência. Em 2019, o discurso envolve avanços e doses de otimismo. Pela honestidade do passado, Brown se permite acreditar que os franceses realmente evoluíram

O motor Renault ainda não decolou na era híbrida da Fórmula 1, de 2014 para cá, mas há esperança de que 2019 seja o ano da virada. A McLaren, cliente da marca francesa desde 2018, sente honestidade nas promessas de evolução na nova temporada. De acordo com Zak Brown, chefe da equipe britânica, por um motivo simples: em 2018, quando a unidade de potência ainda estava claramente atrás de Mercedes e Ferrari, a Renault não tentou esconder possíveis dificuldades.
 
"Nós ouvimos os comentários que eles [Renault] fizeram, e eles compartilharam em detalhes os avanços que tiveram, então nos sentimos encorajados", disse Brown durante o lançamento da McLaren MCL34. "Nós somos novos nessa relação. A Renault esse ano está dizendo coisas diferentes das que disse no ano passado. Ano passado eles tinham os pés no chão a respeito de como estavam e do déficit para os outros. Baseados nisso, achamos que eles são muito honestos ao falar sobre a situação deles. Nos sentimos encorajados por ver que eles estão otimistas assim", seguiu.
A McLaren lançou o MCL34 nesta semana (Foto: McLaren)
Além dos problemas de desempenho do motor Renault, a McLaren teve problemas até mesmo para extrair o potencial por completo. De acordo com Brown, alguns problemas foram ligados ao pouco conhecimento sobre a nova unidade de potência. A Renault terminou o Mundial de Construtores em quarto, enquanto a McLaren apareceu em sexto.
 
"Acho que fizemos um trabalho melhor ao desenvolver o carro pensando na unidade de potência nesse segundo ano com a Renault", explicou. "Tomamos a decisão de mudar [de fornecedora] um pouco tarde, e então tivemos problemas de confiabilidade. Alguns foram ligados ao design do carro, por não conhecer a unidade de potência e não saber como montar tão bem quanto sabemos agora. Parece que eles estão em uma posição melhor e nós certamente estamos em posição melhor para aproveitar as experiências do ano passado", encerrou.
 
A pré-temporada da F1 começa em 18 de fevereiro, em Barcelona. O primeiro GP, o da Austrália, fica para 17 de março.

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