Horner afirma que ultrapassagem de Vettel em Schumacher foi como “passagem de bastão”

O chefe de equipe da Red Bull afirmou que Michael Schumacher deixou o compatriota passar no GP do Brasil, pois o lance servia como uma espécie de passagem de bastão oficial do heptacampeão ao rubro-taurino

Chefe de equipe da Red Bull, Christian Horner afirmou que Michael Schumacher foi muito educado ao entregar a sexta colocação a Sebastian Vettel no GP do Brasil, no último domingo (25). O lance, aliás, foi classificado pelo dirigente como uma espécie de passagem de bastão do heptacampeão para o germânico mais novo.

“Michael muito graciosamente entregou o sexto lugar, que era mais do que suficiente para conquistarmos o terceiro campeonato mundial”, disse. “Michael é conhecido por ser um piloto duro. Eu acho que esse foi seu cumprimento para Sebastian, quase como se passasse o bastão”, declarou.

Horner afirmou que o GP do Brasil foi uma passagem de bastão entre os dois pilotos alemães (Foto: Red Bull/Getty Images)

Na parte final da prova, o piloto rubro-taurino precisava ganhar algumas posições para terminar com a taça, e um dos adversários à frente era o heptacampeão. Mesmo que não tivesse ultrapassado o compatriota, a sétima colocação já garantiria o título a Vettel, já que Alonso estava apenas em segundo. No entanto, Schumacher decidiu abrir passagem, garantindo ainda mais a taça do rubro-taurino.

Apesar de ter ficado satisfeito com o resultado final da corrida, Horner disse estar certo de que o sentimento foi bastante diferente na Ferrari. “Tenho certeza que isso não foi particularmente bem recebido na sua antiga equipe, mas eu acho que foi um gesto muito magnânimo de Michael com relação a seu compatriota”, disse.

O chefe de equipe disse, ainda, que não sabia se permitia um duelo entre os dois pilotos alemães, já que Vettel não precisava do sexto lugar para ficar com o título. “Eu achei que ele fosse se defender. Nós não tínhamos certeza se deveríamos dizer a Sebastian que ele não precisava daquela posição, por causa da ordem dos carros, então ele não precisaria se arriscar”, disse.

“Michael, obviamente, sentiu que isso fosse alguma coisa que ele queria fazer, e isso foi algo generoso em seu último GP”, completou o dirigente, homenageando o heptacampeão.

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