Horner cita gestão Briatore e diz que inexperiência da Renault com ERS contribui com problemas da Red Bull

Chefe da Red Bull, Christian Horner avaliou que a inexperiência da Renault com o ERS contribui para os problemas enfrentados na pré-temporada. Dirigente citou gestão de Flávio Briatore para justificar conhecimento maior de Mercedes e Ferrari na área


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A Red Bull não vive seus melhores dias neste início de temporada, mas Christian Horner, chefe do time, já encontrou uma explicação para parte dos problemas. Na visão do dirigente, a falta de experiência da Renault com o ERS vem contribuindo para as falhas.

A fabricante francesa tem menos experiência que as rivais com o sistema de recuperação de energia já que eram os times que cuidavam do desenvolvimento do ERS. A Red Bull, por sua vez, trabalhou em seu próprio KERS nos últimos anos e vem ajudando a Renault a lidar com a questão.

Questionado pela revista britânica ‘Autosport’ sobre o papel da Red Bull no trabalho conjunto com a Renault, Horner respondeu: “Nós estamos ajudando eles com a nossa experiência com o pacote de recuperação de energia”.


Horner elogiou resposta de Red Bull e Renault aos problemas da pré-temporada (Foto: Getty Images)


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“É nisso que nós mais podemos contribuir e onde os maiores problemas estão no momento”, apontou. “Nós tivemos um envolvimento limitado e estamos nos envolvendo mais e mais”, explicou.

Na visão de Horner, a decisão de Flavio Briatore de que era seu time (a atual Lotus) e não a fabricante que deveria desenvolver o KERS é originalmente a causa dessas dificuldades.

“Se você olhar para a situação na Renault, Flavio decidiu anos atrás que a recuperação de energia e o KERS seriam gerenciados pelo time, não pelo fabricante de motor”, lembrou. “Aí a Renault vendeu o time, nós pegamos o KERS e desenvolvemos nosso próprio sistema, que funciona dentro do câmbio”, explicou.

“Agora, com o novo pacote de motor, a recuperação de energia voltou a ser responsabilidade do fornecedor de motor, que é como deveria ser, mas eles tiveram uma curva de aprendizado mais íngreme do que talvez Mercedes ou Ferrari, que têm alguns anos de experiência”, ponderou.

Por fim, Horner aproveitou para elogiar a resposta de Renault e Red Bull para os problemas enfrentados na pré-temporada, já que, embora ainda existam falhas, o time conseguiu evoluir em relação ao primeiro teste do ano em Jerez.

Apesar do trabalho, o atraso no envio das peças ao Bahrein fez com que a equipe perdesse muito tempo de pista no primeiro dia de atividades.

“Houve mudanças significativas desde o primeiro teste em Jerez, então os prazos de entrega e a fabricação dos componentes, ao lado do fato de que os testes não são na Europa e seis ou sete horas distantes, deixou as coisas mais apertadas”, comentou. “Tiveram seus desafios, mas a maneira que o time respondeu a isso e a forma como a Renault está respondendo, é tudo que você poderia pedir”, concluiu.

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