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Fórmula 1

Horner reforça alerta e diz que Red Bull “não precisa da F1”. Ecclestone duvida que empresa saia da categoria

Chefe da Red Bull, Christian Horner disse que Dietrich Mateschitz fala sério quando fala em tirar sua empresa do Mundial de F1. Bernie Ecclestone, por outro lado, segue descrente na saída dos rubro-taurinos

 
Que não se desdenhe das afirmações de Dietrich Mateschitz, o dono da Red Bull: este foi o recado passado por Christian Horner após o GP da Áustria.
 
No fim de semana, o magnata austríaco veio a público durante a corrida de casa de sua equipe para fazer críticas à Renault e ameaçar tirar sua companhia do Mundial de F1. Mateschitz também pensa que mudanças precisam acontecer na categoria antes que seja tarde demais.

O dirigente ainda ressaltou que, embora a Red Bull tenha contrato para correr até 2020, várias escuderias já deixaram o campeonato quebrando acordos do tipo. Ele deve ser levado a sério, de acordo com o chefe dos tetracampeões mundiais.

Dietrich Mateschitz ameaçou tirar sua equipe da pista (Foto: Getty Images)
“Dietrich é o maior fã de automobilismo que eu conheço. Ele investiu por mais de 20 anos neste esporte e fala o que pensa. Se alguém como ele perde o prazer com a F1, então isso é um sinal”, declarou Horner após o GP da Áustria.
 
“Se Mateschitz achar que o valor que investe não tem o retorno equivalente, isso levanta questões”, comentou.
 
“A Red Bull é uma marca estabelecida mundialmente com uma imagem de sucesso. Ela não precisa da F1”, acrescentou.
 
Mas, para Bernie Ecclestone, tais ameaças não passam de ameaças. “Eu conheço o Mateschitz muito bem. Teria mais chance de ele se retirar se estivesse ganhando do que perdendo”, declarou o chefão da F1.
 
O britânico de 84 anos fez muitos elogios ao empresário que comanda a maior marca de bebidas energéticas do planeta. “Eles estão desapontados, não estão? Eles estavam acostumados a vencer com a Renault, e agora… Ele está frustrado. Gasta muito dinheiro, faz um bom trabalho e foi fantástico para a F1. Ele está na F1 há mais tempo do que as pessoas se tocam, sempre apoiou. Acho que ele é um cara razoavelmente inteligente, sabe o que diz e quais são os efeitos”, destacou Bernie.
 
Em 2015, o melhor resultado da Red Bull foi o quarto lugar de Daniil Kvyat no GP de Mônaco. Na Áustria, no próprio circuito, o time teve de trocar os motores dos dois carros e largar na nona fila do grid. O máximo que Daniel Ricciardo conseguiu salvar foi um décimo posto.