Hülkenberg exalta ações desenvolvidas pela F1 e diz: “Caminha para ser sexy novamente”

Mesmo após perder a vaga como piloto titular da Renault, Nico Hülkenberg ainda mantém um vínculo com a F1 e, seu nome vive sendo especulado como opção quando os pilotos do grid precisam de um substituto imediato. Atuando como reserva da Aston Martin desde 2020, o alemão acompanha de perto o que acontece no paddock e afirmou que a categoria vive o seu melhor momento em comparação aos últimos anos.

Desde 2010 na F1, Hülkenberg conviveu com a forma que Bernie Ecclestone, ex-chefão da categoria, gerenciava o esporte mantendo um contato mínimo com as ferramentas digitais e com poucas ações de entretenimento dentro e fora das pistas.

“Vamos ser sinceros, há alguns anos, a F1 estava em declínio. Havia pouca emoção na pista, os patrocinadores estavam se reorganizando, os números de TV estavam caindo e, em geral, o produto não era mais tão forte no mercado, como nos grandes tempos de Prost, Senna ou Schumacher”, escreveu em seu perfil pessoal no Linkedln.

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Mas, quando a Liberty Media comprou a F1 em 2016, o piloto percebeu que tudo mudou. O grupo norte-americano deu mais liberdade para os canais de comunicação da categoria e das equipes, o que gerou o aumento na criação de conteúdos exclusivos para as redes sociais. Ele também acompanhou o vínculo com a Netflix, grande empresa do ramo de streaming, que produz a famosa série documental ‘Drive to Survive’ [em tradução literal “Dirigir para Viver”], que chega a sua quarta temporada no próximo dia 11 de março.

Além disso, o alemão destacou a criação da F1TV e o aplicativo oficial, que exibem as corridas ao vivo, com ferramentas customizáveis ao público e tem um vasto catálogo de conteúdos históricos da categoria. “Os americanos são simplesmente especialistas quando se trata de entretenimento e não deixam pedra sobre pedra. Promoveram à categoria um visual novo e muito mais fresco, revisaram as transmissões e criaram produtos totalmente novos, como a F1 TV e o F1 App”, exaltou.

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Ainda segundo o piloto alemão, essa forma de propagar e fortalecer a imagem, somada à mudança de regulamento técnico na concepção dos carros e a inclusão do teto orçamentário, vai deixar o produto Fórmula 1 mais atraente aos espectadores de todo mundo. “A F1 está caminhando para ser realmente sexy novamente”, enalteceu. “Ao longo dos anos, eles [Liberty Media] recuperaram o glamour e o fator estrela que sempre tornaram a F1 especial”.

Além do marketing, Hülkenberg também observa que os donos estão levando a F1 para lugares mais espetaculares que geram uma ambientação de entretenimento puro, como é o caso do GP de rua de Miami, que terá um resort dentro do circuito, com direito a uma praia improvisada, piscinas e cabanas, além de shows especiais. Segundo os organizadores, o objetivo é proporcionar ao público o verdadeiro ambiente do sul da Flórida.

“É óbvio que a F1 está se concentrando em pistas espetaculares e as mudanças nos circuitos existentes estão sendo forçadas. Por exemplo, a adição da corrida em Zandvoort com curvas acentuadas e a ambientação de festival nas arquibancadas, as reconstruções significativas em Abu Dhabi, um circuito ‘louco’ de rua de Jeddah ou a futura mega atração em Miami”, apontou.

Como piloto reserva da Aston Martin, Hülkenberg vai continuar convivendo com as novas ações de entretenimento que a Liberty Media promove a cada corrida na categoria.

A primeira atração da temporada 2022 acontece no próximo dia 20 de março, quando será realizado o GP do Bahrein.

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