Hülkenberg já admite deixar grid da F1: “Não estou desesperado para ficar”

A quinta-feira (19) representou mais uma porta fechada para Nico Hülkenberg no grid da F1 em 2020. A Haas anunciou a permanência de Romain Grosjean ao lado de Kevin Magnussen. Com opções cada vez mais restritas, o alemão já admite a possibilidade de ficar fora do Mundial no ano que vem

Nico Hülkenberg reconhece que há uma possibilidade real de ficar fora do grid do Mundial de F1 na próxima temporada. As pretensões do alemão sofreram mais um revés nesta quinta-feira (19) depois que a Haas confirmou a permanência de Romain Grosjean e a manutenção da dupla com Kevin Magnussen para 2020. Com a negativa da Red Bull veemente em contar com seus serviços e o peso da Ferrari na definição do segundo piloto da Alfa Romeo, as possibilidades de Nico em seguir na F1 estão cada vez menores.
 
Em entrevista coletiva nesta noite em Singapura, o atual piloto da Renault avisou que não vai se esforçar para continuar no grid somente para fazer número.
 
“Por mais que queira continuar na F1, para mim precisa fazer sentido. Precisa ser algo sensato, precisa ser o negócio certo. Não estou desesperado para ficar na F1 e fazer de tudo. Não que esteja desconsiderando ou desrespeitando a Williams. Mas no geral, de forma global, mesmo com a Haas agora. Isso para mim é o mais importante”, explicou.
Nico Hülkenberg já se vê com um pé fora da F1 (Foto: Renault)

Há quase dez anos, Hülkenberg teve a chance de estrear na F1 justamente pela Williams. Só que o alemão, sem patrocínio, não conseguiu se manter na equipe para a temporada 2011. Assim, o germânico perdeu a vaga para Pastor Maldonado, que tinha o apoio da petrolífera venezuelana PDVSA. Nico só voltou à F1 em 2012, pela Force India.

 
Quando questionado sobre a Red Bull, o piloto reconheceu que pilotar um carro taurino “ainda é um sonho”. No entanto, o alemão revelou que chegou a procurar por Helmut Marko, o consultor da equipe de Milton Keynes, de forma até insistente. “Falei com Dr. Marko durante todo o mês de agosto. Em um determinado momento, ele me disse: ‘Não me ligue mais’”, contou.
 
Hülkenberg sabe que poucas vagas estão disponíveis na prática. “Acho que você vê e entende por si só o que ainda está disponível, quais vagas estão e quais não. Acho que é bem óbvio”.
 
“Agora, não sei. Acho que isso está fora do controle agora, fora das minhas mãos”, declarou Nico, tentando focar no fim de semana e nas corridas que restam antes de encerrar seu ciclo de três anos na Renault. “O mais importante é pilotar e andar bem”, disse.
 
Sobre o futuro, Hülkenberg prefere aguardar. “Acho que nós precisamos tempo. Acho que há possibilidades e uma chance realista. Mas neste jogo você nunca pode dar nada por garantido”, concluiu.
 
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