Incapaz de tirar Key da Toro Rosso em 2018, McLaren acerta volta de Fry como diretor de engenharia

A McLaren colocou um ponto final – ao menos por enquanto – na busca por um novo diretor de engenharia. E com um velho conhecido: Pat Fry, que já trabalhou em Woking entre 1993 e 2010 e estava atualmente desempregado. A informação foi confirmada oficialmente ainda nesta terça-feira (4), através das redes sociais.

 

Fry chega como substituto direto de Matt Norris, um dos dirigentes demitidos pela McLaren nos últimos meses, grupo que também envolve Éric Boullier e Tim Goss. Mas a função do britânico é mais ampla: o objetivo no posto de chefia é adiantar o desenvolvimento ainda incipiente do carro de 2019.

 

A chegada de Fry também pode ser vista como um alívio. A McLaren flerta com James Key, diretor-técnico da Toro Rosso, mas não conseguiu finalizar a contratação com efeito imediato. Ainda não se sabe ao certo quando Key chega à fábrica de Woking, mas os britânico não contam com a vinda antes de 2019. Dessa forma, Fry se torna uma solução de curto prazo.

Fry deixou a McLaren ao fim de 2010, assinando com a Ferrari, onde assumiu como diretor-técnico assistente. A passagem por Maranello se mostrou mais curta e de menor sucesso, se encerrando em 2014 sem a conquista de qualquer título. O britânico se viu sem equipe na ocasião, só retornando ao paddock em 2016 para uma passagem breve pela Manor, que meses depois entraria em processo de falência.

 

Mesmo cumprindo função de curto prazo, Fry tem missão importante da McLaren. A equipe vive um 2018 mediano, ocupando o sexto lugar no Mundial de Construtores, mesmo após trocar o motor Honda pelo Renault. Para dar voos mais altos em 2019, um carro mais virtuoso é fundamental.