Infográfico: GRANDE PRÊMIO exibe ’50 tons de cinza’ e luta da Sauber por sobrevivência em 2014

A Sauber escolheu, mais uma vez, o cinza escuro para o seu novo C33, que não ousou. A equipe seguiu as linhas de McLaren e Williams, trazendo um bico mais longo. Mas a luta da equipe suíça é para sobreviver por meio de um ano um pouco mais competitivo


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A Sauber que surgiu neste domingo (26), em meio a um regulamento técnico dos mais curiosos no que diz respeito ao desenho dos carros, é sobretudo conservadora, algo que reflete bem o estilo de trabalho da equipe que leva o nome de seu fundador, Peter. O time optou novamente pelo cinza escuro e detalhes em branco e vermelho, repetindo basicamente o modelo de 2013.

O que mais chama atenção, e que era aguardado com grande expectativa, é o bico do C33. Os suíços não optaram por um design arrojado, alternativo, como a parceria de longa data Ferrari preferiu. O componente veio longo, em uma linha bem parecida com a adotada pela McLaren e pela Williams, ou seja, uma peça cônica culminando em um apêndice fino, que encaixe nas novas regras de altura máxima do bico.

 

A parte traseira também é mais robusta para se adaptar ao novo motor V6 Turbo da Ferrari e seus componentes. A refrigeração também é uma preocupação, por isso a entrada de ar sobre a cabeça do piloto tem duas interessantes aberturas laterais, destinadas também para filtrar o ar em direção à asa traseira.

Analisando a evolução dos modelos suíços, o C33 tem um layout mais sóbrio e sem espaço para exageros aerodinâmicos, que tanto tomavam atenção no carro de 2008, ano que também antecedeu às grandes mudanças na F1. Aliás, a partir dali, a Sauber foi ficando cada vez mais limpa, tanto nas linhas de seus projetos, devido especialmente às restrições aerodinâmicas, quanto na ausência de parceiros financeiros comerciais.

Depois da perda da BMW, em 2009, o carro branco e azul passou a ser quase que inteiramente branco, com pequenos detalhes em cinza e vermelho. Em 2011, a chegada de Sergio Pérez trouxe a gigante Telmex, o que ajudou e muito na saúde financeira da esquadra de Hinwil. A cor branca prevaleceu até 2012, quando o time apareceu com o cinza escuro de atualmente.

Os grandes patrocínios continuam escassos e é possível notar, graças a Esteban Gutiérrez, ainda a presença da marca Claro na cobertura do motor e no aerofólio dianteiro. O dinheiro que a Sauber esperava de acordo com um grupo de investimento russo nunca veio, por isso os poucos apoiadores e a esperança de um ano mais competitivo.

Para 2014, a equipe buscou na experiência de Adrian Sutil uma forma de equilibrar a balança diante da permanência do jovem mexicano e das novas regras. A Sauber inicia o ano procurando um melhor campeonato que em 2013, a fim de, em muito breve, conseguir mudar os tons de cinza.

Confira a evolução da Sauber 2008 – 2014 – clique na imagem se quiser ampliar:

A evolução da Sauber, de 2008 a 2014 (Arte: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)


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