Montoya admite fracasso do projeto da F1 na Colômbia e lamenta: “Estava 95% feito”

Juan Pablo Montoya admitiu que as chances da F1 correr o GP do Caribe, na Colômbia, em 2025 caíram por água abaixo

A Fórmula 1 não vai visitar a Colômbia, ao menos nos próximos anos. Foi o que contou Juan Pablo Montoya ao ser questionado sobre o estado das coisas para o evento proposto no último ano e que contou até com a alta cúpula de F1 e FIA visitando a cidade de Barranquilla para avaliar o traçado planejado. Após um bom avanço, as conversas caíram por terra nos últimos momentos.

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De acordo com um decepcionado Montoya, que fora incluído nas tratativas, o acordo ficou muito próximo de ser firmado, mas um dos agentes envolvidos criou problemas no no fim. Assim, o evento, planejado para 2025, perdeu o espaço que havia inicialmente conquistado como GP do Caribe.

“Creio que há seis ou oito meses, [o acerto] estava 95% feito. Alguém, que eu não sei quem, interrompeu tudo. Na verdade, sei, sim, mas não vou dizer quem foi”, afirmou em entrevista à revista colombiana Semana.

“Ainda pode acontecer no futuro”, deixou no ar. “Na Colômbia, todo mundo achava que era ‘mamadeira de frango’ [uma expressão local que significa algo como ‘história da carochinha’], mas, se soubessem como estava adiantado…”, lamentou.

A cidade de Barranquilla conversou, mas não vai sediar um GP de F1 em 2025 (Foto: Reprodução)

“Fui com o pessoal da FIA e da Fórmula 1 avaliar todo o traçado proposto. O traçado estava feito, tudo estava pronto, planificado e só faltava assinar. Já estávamos prontos para assinar”, reiterou.

Montoya ainda entregou que o espaço que provavelmente terá Madri no calendário, com acordo adiantado para 2025, é aquele que estava reservado para Barranquilla.

“Do que eu escutei é que, talvez, para 2028 haja algo [com a Colômbia]. Mas a ideia era fazer agora, para 2025, mas creio que o tempo passou. Acabaram dando [a vaga] para Madri. A corrida que será em Madri seria aqui. Quando verem uma corrida da F1 em Madri, vão pensar ‘caramba, isso podia ter sido em Barranquilla”, apontou.

Apesar de toda a discussão sobre a falta de interesse no evento por parte do governo federal de Gustavo Petro, Montoya foi taxativo quando questionado sobre se o cancelamento teve razões políticas. “Não”, falou. Segundo o plano original, o evento seria organizado pela prefeitura de Barranquilla e parceiros privados.

“A infraestrutura necessária para uma pista de rua seria a melhora de vias já existentes ou adequações. Qualquer coisa estrutural que se pudesse precisar, não seria pedido para a F1, mas para outras questões e que fosse usada para a F1 por algumas semanas”, encerrou.

Enquanto as chances do GP do Caribe foram colocadas em espera, Madri já acerta datas para firmar contrato com a F1, como contou o diretor do IFEMA, que fará parte do traçado e infraestrutura na capital espanhola.

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