Kubica assina contrato, volta à F1 após sete anos e substitui Massa na Williams a partir de 2018

O lugar de Felipe Massa na equipe inglesa já está definido. O Diário Motorsport, parceiro do GRANDE PRÊMIO, pode confirmar que Robert Kubica venceu o 'vestibular' e já assinou contrato com a Williams para ser piloto a partir de 2018

Robert Kubica já foi escolhido para ser o novo piloto da Williams em 2018 no lugar de Felipe Massa. A notícia havia sido dada no fim de semana pela rede de TV francesa Canal + e agora pode ser confirmada pelo Diário Motosport e o GRANDE PRÊMIO. Não há uma data conhecida para o anúncio, mas neste momento é apenas uma questão cerimonial. O grupo de apoio do polonês negocia diversas operações para potencializar seu retorno, e um das partes envolvidas, em especial, confirmou inclusive que o contrato já está assinado — sem especificar, contudo, suas bases.

 
No paddock do GP do Brasil, foi possível entender um pouco mais sobre o encaminhamento do processo e sobre como foram os testes do piloto polonês em Hungaroring e Silverstone. Havia dois pontos fundamentais a serem observados, sendo o primeiro deles a condição física, e também a capacidade de andar rápido. A aprovação desses dois quesitos e o aporte financeiro que seu retorno irá proporcionar ao time de Frank Williams foram suficientes para que seu nome fosse o escolhido.
 
A fase que se inicia agora é a de adaptação de Kubica ao novo regulamento, o que já teria se iniciado em simulador e terá continuidade com sua presença nos testes de pneus após a prova de Abu Dhabi.

Leia a reportagem completa no DIÁRIO MOTORSPORT.

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Robert Kubica testou com a Renault em Valência (Foto: Renault)

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Kubica chegou à categoria em 2006, aposentando Jacques Villeneuve. Em sua terceira corrida, na Itália, pontuou e subiu ao pódio em terceiro. No ano seguinte, sofreu acidente fortíssimo no Canadá, mas saiu ileso. Uma temporada depois voltou à América do Norte e conquistou sua primeira vitória com o carro da BMW.

 
Em 2010, mudou-se para a Renault e pontuou constantemente, indo ao pódio mais de uma vez, abrindo caminho para se transformar num dos principais da categoria. O próximo passo estava perto.
 
"Se estivesse correndo hoje, estaria lá em cima na luta por um título mundial – ou já teria um". Quem disse isso, Lewis Hamilton, entende o caminho para a glória na categoria. Mas o momento que criou a história que faz este texto existir chegou em 2011: o acidente na Itália.
 
Ele pilotava um Skoda Fabia no rali Ronde di Andorra quando ficou a centímetros de despencar em um penhasco. O guard-rail que salvou sua vida, parando o carro, também quase a tirou: acertou seu braço direito, provocando graves fraturas nele e no cotovelo.
 
As sete horas seguintes, quando enfim foi retirado do local por terra, já que helicópteros não conseguiam chegar, foram dignas de série de televisão: o plano inicial era amputação. Porém, em uma reviravolta veloz, os responsáveis pela cirurgia conseguiram que o braço tivesse movimentos limitados, mas que os movimentos dele e da mão não fossem perdidos.
 
Era o primeiro capítulo de algo que prenderia o público por várias temporadas. E cujo "finale" era inesperado, até piegas ou hollywoodiano demais para que fosse aceitável.
Kubica no teste de Williams (Foto: Reprodução/Twitter)

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O primeiro passo de Kubica foi a recuperação em casa, prejudicada por uma queda no gelo na qual fraturou a perna. A recuperação ficou clara apenas em setembro de 2012, quando reestreou em ralis, correndo o Ronde Gomitono di Lana – com o braço enfaixado. Ele venceu com um minuto de vantagem para o vice e disse, logo após, que sonhava com a F1 até 2014.

 
Em janeiro de 2013, ele testou na DTM com a Mercedes. Antes do teste, disse saber sofrer de limitações, as que "em dois meses" as superaria. Não foi bem assim. Após testar na categoria, afirmou saber que "nunca voltaria a estar 100%", mas que tentaria melhorar constantemente. O discurso praticamente anulava as chances de voltar a F1 – ou indicava isso.
 
A partir de 2013, porém, triunfos e abalos se revezaram. Parecia que todo ponto de glória em sua carreira era seguido de uma queda. Primeiro, foi campeão do WRC2. Subiu à divisão principal e, logo na estreia, no País de Gales, sofreu dois acidentes; na sexta-feira da etapa, capotou em um barranco. No sábado, bateu forte. Indícios de que deveria parar? 
 
A sina continuou quando testou em um simulador de F1 para a Mercedes, quando suas limitações ficaram evidentes. Na volta aos ralis, começou bem no Europeu, vencendo o troféu de melhor piloto em pistas com neve. Voltou ao WRC, começou bem em Monte Carlo e… Novo acidente. A "dobradinha" glória e abismo seguia vencendo.
 
Sem grandes campanhas na categoria até 2016, assinou com a ByKolles para o Mundial de Endurance deste ano. Alegou encontrar no LMP1 algo "próximo a F1". Até que, em abril, desistiu. Anunciou que não correria a categoria. O motivo? Nunca revelado.
 
Junho. Kubica reapareceu e deu 90 voltas para a Renault. Foi bem, mas a marca francesa que permitiu o retorno do polonês a guiar um carro de F1 também foi atrás de Carlos Sainz Jr. e fechou a porta. 
 
Kubica trouxe Nico Rosberg como empresário e olhou para fora: a Williams. Sem muita gana de manter Felipe Massa, a equipe inglesa criou um vestibular e deu mais dois testes para Kubica: novamente na Hungria e na Inglaterra. Após também testar Paul di Resta e considerar Pascal Wehrlein e Daniil Kvyat, decidiu levar Robert de volta em 2018. 
 
O roteiro de filme se concretizou.

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