Lauda cutuca pressionada Ferrari e entende que é “fácil derrotá-la quando está insegura e sensível”

Niki Lauda entende que a Ferrari é a rival mais difícil de ser batida quando tem tudo sob controle. Em contrapartida, o presidente não-executivo da Mercedes entende que a escuderia de Maranello, onde já esteve nos áureos anos 1970, sofre quando é posta sob pressão e torna-se uma rival de si mesmo

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Na visão de Niki Lauda, que foi um piloto conhecido pela sua frieza, a Ferrari sofre quando seu lado passional fala mais alto. O austríaco, tricampeão mundial de F1 e hoje presidente não-executivo da Mercedes entende que a escuderia italiana é difícil de ser batida quando tem tudo sob controle. Do contrário, quando se está sob pressão, como nos últimos anos, o cenário é totalmente diferente.

 
Em entrevista ao diário alemão ‘Welt am Sonntag’ no último fim de semana do GP dos Estados Unidos, o dirigente e ex-piloto da Ferrari entende que a pressão por tantos anos sem títulos jogou contra a equipe italiana nas últimas corridas.
 
“A Ferrari é uma equipe difícil de ser batida quando há ritmo e confiança na sua própria performance. Mas são fáceis de derrotar quando é um obstáculo para si mesma, quando está sob pressão para render, com altas expectativas e quando as pessoas estão sensíveis e inseguras”, comentou.
Ex-piloto da Ferrari, Lauda entende que a rival nos dias de hoje sofre quando está sob pressão (Foto: Getty Images)
Neste fim de semana, a Ferrari voltou a figurar no pódio com seus dois pilotos, Sebastian Vettel em segundo e Kimi Räikkönen em terceiro, na esteira de uma série de problemas na fase asiática do Mundial. No entanto, há pouco a ser feito em razão da quilométrica vantagem de 66 pontos de Lewis Hamilton para Vettel na luta pelo título. No certame de Construtores, a Mercedes já definiu o tetra por antecipação em Austin.
 
Mas para a Ferrari, ao menos por enquanto, o momento não é de buscar culpados para mais um fracasso depois de um começo de ano tão promissor. No Texas, Sergio Marchionne respondeu às perguntas dos jornalistas sobre uma possível mudança no comando da equipe, com a especulada substituição de Maurizio Arrivabene por Mattia Binotto, engenheiro promovido a diretor-técnico após a saída de James Allison, no ano passado. O presidente da Ferrari negou qualquer mudança no corpo técnico da equipe agora.
 
“Tanto Mattia como Maurizio estão envolvidos neste processo. Apontar um ou outro é um tanto estúpido”, disparou. “Os dois estiveram à mesa quando tudo foi projetado, e tecnicamente eu também estive envolvido. Eu fui o responsável. Mas isso não vai resolver o problema. Precisamos vencer, e isso é o mais importante”, disse o dirigente.
 

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“Não acho que isso deva ser atribuído a uma só pessoa. Não acho que precisemos revisar a equipe. As coisas que aconteceram nas três últimas corridas na Ásia foram uma série de azar. Com exceção das falhas técnicas que nós enfrentamos, todas as demais foram algo do destino e pode acontecer. A chance de que repitamos essas três falhas é bastante pequena”, comentou.

 
“Fizemos uma mudança na organização — técnica — para trazer alguém com experiência quanto ao controle de qualidade para melhorar nossas habilidades. Quanto ao restante, acho que está sendo gerido como deve ser. A equipe sabe como vencer e como chegar lá”, finalizou o presidente da Ferrari.
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