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Lauda lamenta saída de Montezemolo, mas diz entender Marchionne e garante: “Espero encontrá-lo para falar de F1”

Presidente não-executivo da Mercedes, Niki Lauda disse não criticar decisão de Sergio Marchionne e falou que espera encontrar logo o novo presidente da escuderia italiana

Grande Prêmio

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Faz apenas um dia, mas é difícil encontrar alguém que não tenha dado um pitaco sobre a mudança na presidência da Ferrari. Campeão pela escuderia italiana duas vezes como piloto, em 1975 e 1977, Niki Lauda disse que a saída de Luca di Montezemolo é "uma pena", mas o time precisava de mudança.
 
Atualmente o número dois na linha sucessória da Mercedes, Lauda caminhou com a correnteza, disse ser amigo de Montezemolo, mas não criticou a decisão tomada por Sergio Marchionne. 
 
"É uma pena, eu sinto muito. Montezemolo foi o presidente da Ferrari por 23 anos, e ele fez muitas coisas boas, conseguiu inúmeras realizações. Só que, como acontece em todas as empresas, quando as coisas começam a dar errado, tem de se tomar essas decisões", disse 
Lauda vestido de Ferrari (Foto: Getty Images)
"Eu entendo Marchionne e não critico sua decisão. Agora que ele é o presidente da Ferrari, espero encontrá-lo logo para falar com ele de F1. Não vai ser fácil colocar a Ferrari no caminho das vitórias de novo, mas este é o momento certo para tomar decisões sobre a próxima temporada", seguiu o austríaco. 
 
"Na F1, com corridas a cada 15 dias, decisões são tomadas com pressa, e você não pode dar ao luxo de cometer erros. Não há máquinas perfeitas, apenas vencedoras. Para a Ferrari, era hora de uma reformulação. Este ano, será difícil voltar para a briga, mas você já pode planejar a próxima temporada e pensar na unidade de potência, que é o verdadeiro problema da Ferrari", cravou.

"Meu recado para Luca é: muito obrigado, de coração", encerrou.

 
Com 162 pontos, a Ferrari ocupa a quarta colocação do campeonato, se vendo distante não apenas da líder Mercedes, como da vice-líder Red Bull.