Leclerc assume que “até falar era intimidante” em começo na F1: “Há muita gente te analisando”

Não foi fácil para Charles Leclerc o choque de realidade pelo qual passou ao chegar à F1. Se contou ao GRANDE PRÊMIO em Interlagos que ficou surpreso com o volume de trabalho na categoria em relação à F2, "na qual você guia, volta para o hotel e é isso", disse agora que ficou "intimidado" com outra situação.

Segundo o monegasco, a quantidade de pessoas em uma equipe de F1 é quase assustadora: "No começo é bem intimidante falar com tantas pessoas."

"Há muita gente analisando tudo o que você fala, não só seu engenheiro, mas muita gente. "Então obviamente é um pouco, se não assustador, intimidante, eu diria. Mas depois você se acostuma", seguiu.

Ele comparou a situação com o que viveu na F2, onde foi campeão em 2017: "O tipo de retorno que te dão também é diferente, pode ser muito mais preciso com tudo que você diz, pois há muita gente ouvindo."

"Na F2 você tenta focar nos pontos principais, pooque só tem uma ou duas pessoas que vão te ajudar a melhorar o carro", contou Leclerc.

"É um jeito diferente e demora um pouco para se acostumar, sim", completou o piloto, que vai para a Ferrari em 2019 – no final de novembro, inclusive, fez sua estreia pela escuderia italiana nos testes em Abu Dhabi.