Leclerc finca pé e pede posição da FIA sobre manobra de Magnussen no Japão: “Também posso fazer isso”

Charles Leclerc não aprovou a postura de Kevin Magnussen na defesa de posição no GP do Japão. O monegasco pede novas explicações sobre o certo e o errado – até porque, se der para ser agressivo, Leclerc quer ser também

Duas semanas se passaram e Charles Leclerc continua descontente com a postura de Kevin Magnussen no GP do Japão – o dinamarquês tentou impedir uma ultrapassagem com um bloqueio, mas acabou por danificar os dois carros. Kevin deixou Suzuka sem punição, o que leva Charles a buscar explicações sobre o certo e o errado na briga por posição na Fórmula 1.
 
“Ainda fico no que disse fora do carro: para mim, foi uma manobra errada e eu realmente não entendo o porquê dele não ter sido punido”, disse Leclerc em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO. “Vou falar sobre isso no briefing de amanhã, apenas para entender qual é a posição de Charlie [Whiting, diretor de corridas da FIA], sobre como se defender na pista, porque se pudermos fazer isso, eu também posso”, apontou.
Charles Leclerc quer saber o que é certo ou errado na defesa por posição (Foto: AFP)

Os pilotos da F1 são desencorajados a mudar de trajetória seguidamente para defender posição, atitude que frequentemente causa embates entre adversários. No caso de Leclerc, a bronca com Magnussen é um pouco diferente: o piloto da Sauber pensa que o rival da Haas demorou demais para fazer o bloqueio, o que causou o impacto.

 
“Para mim, foi um pouco no limite. Quero realmente saber mais sobre isso. Obviamente, com o DRS e a velocidade que estávamos, você chega muito rápido. Então, quando se está tentando fazer uma manobra, é preciso saber o que o carro da frente vai fazer, ou será muito complicado. Mas se tudo está bem para Charlie, então estou bem. Só quero saber, quero que seja preto ou branco se podemos fazer isso ou não, porque aí um piloto espera ou não o outro”, encerrou.
 
Curiosamente, o toque entre os dois causou mais danos a Magnussen do que a Leclerc. O dinamarquês furou um pneu, o que consequentemente causou danos graves ao assoalho do carro. Kevin recolheria aos boxes voltas depois para abandonar. Charles só teve pequenos danos na asa dianteira, mas também não seria capaz de ver a bandeira quadriculada – um outro problema mecânico na Sauber causou uma quebra.

GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP dos Estados Unidos de F1 neste fim de semana com a repórter Evelyn Guimarães.

E o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br

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