Hamilton diz que Mercedes “não vai competir por vitórias” no começo da F1 2022

Heptacampeão mundial voltou a afirmar que equipe alemã não está entre as melhores do grid nesse início de temporada e elegeu a Ferrari como time a ser batido

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Lewis Hamilton foi enfático em, mais uma vez, afirmar que a Mercedes não está na melhor das posições para o começo da temporada de 2022 da Fórmula 1. Depois de reclamar dos quiques no carro e admitir que a equipe alemã ainda “não domou” o W13, o heptacampeão mundial voltou a lidar com problemas no bólido do time na primeira sessão do último dia de testes no Bahrein, e logo fez questão de reafirmar que a Mercedes está atrás das rivais neste início de ano.

“No momento, não acho que vamos competir por vitórias. Obviamente, semana que vem vamos melhorar a performance… mas as pessoas vão se surpreender”, revelou o heptacampeão mundial, em entrevista coletiva concedida no circuito de Sakhir, neste sábado (12). “Ainda temos alguns problemas para resolver. Definitivamente não somos o carro mais rápido no momento. A Ferrari parece a melhor. A Red Bull provavelmente está atrás deles, então nós ou a McLaren. Mas definitivamente não estamos à frente. As pessoas acham que estamos abaixando as expectativas, mas neste ano é diferente”, detalhou.

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Hamilton lidou com problemas no Bahrein (Foto: Giuseppe Cacace/AFP)

Essa não foi a primeira vez que Hamilton diminuiu as expectativas da equipe alemã para a temporada de 2022. Logo após os testes de pré-temporada em Barcelona, mesmo com a primeira posição na sessão que fechou os trabalhos na Catalunha, o britânico disse que viu “obstáculos a superar” no time e desabafou que a Mercedes não teve o mais suave dos desempenhos.

As declarações enchendo a bola da Ferrari também não são novidade. O piloto de 37 anos já indicou que o time de Maranello pode ter achado boas soluções ao focar totalmente no desenvolvimento do carro de 2022 durante a temporada passada. “Mas isso significa que eles estão meses à frente? Algum time está meses à frente de todo mundo? Temos que esperar para ver”, disse.

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Carlos Sainz, por sua vez, apontou que tais elogios são parte de uma estratégia da equipe alemã, afirmando que é um “modus operandi” intencional dos rivais. Dessa vez, Hamilton jura que não. E agora, o heptacampeão preferiu enfocar o que a Mercedes pode fazer para melhorar – e rápido – sua performance, citando as mudanças que o W13 teve que passar para se adequar ao novo regulamento técnico da categoria.

“[O carro] Parece muito diferente agora do que no ano passado. Acho que não estamos tão bem posicionados. Os desafios são muito maiores agora, não podem ser resolvidos em uma semana. Me disseram que ainda temos muito tempo de volta para encontrar”, analisou Hamilton, que travou interessante batalha de ultrapassagens com Pierre Gasly, na primeira sessão de testes do dia 3 no Bahrein, durante algumas voltas. “O positivo, até aqui, é que seguir outros carros na pista me parece melhor, no que espero ser o caminho certo”, concluiu.

Neste último dia de testes no Bahrein, o GRANDE PRÊMIO acompanha a cobertura da pré-temporada da Fórmula 1 em Sakhir AO VIVO e em TEMPO REAL. A análise acontece no Briefing assim que as atividades em pista acabarem.

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