Hamilton pede para Mercedes “manter pressão” na FIA sobre asa flexível da Red Bull
Lewis Hamilton não ficou satisfeito com a decisão da FIA sobre a asa flexível da Red Bull, vista no GP da Espanha. Por isso, quer seguir com os questionamentos nos dirigentes para evitar um favorecimento à rival
Durante o GP da Espanha, Lewis Hamilton ficou atrás de Max Verstappen e notou que a asa traseira da Red Bull era flexível, ganhando até três décimos na reta principal de Barcelona. Depois do incidente, a Federação Internacional de Automobilismo anunciou que vai endurecer os testes e que até junho todas as equipes precisam estar de acordo com as regras estabelecidas.
Porém, os carros estão permitidos se alinharem com o regulamento até julho. Em entrevista à emissora Sky Sports, Hamilton afirmou que a FIA adotou uma abordagem de aguardar para tomar uma decisão e que isso pode favorecer a Red Bull nas próximas etapas.
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“Vão ser pelo menos seis décimos lá [em Baku, no Azerbaijão]. Nós precisamos manter a pressão na FIA para fazer um controle melhor das coisas, sabe?”, declarou o heptacampão mundial.

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“Se você olhar para a última corrida, por exemplo, nós deveríamos manter os cobertores de pneus na classificação, mas a Red Bull foi permitida retirar e mais ninguém teve isso. Então, acho que apenas precisamos ser consistentes para todos. O que precisamos entender é que esses engenheiros são gênios, então se você deixar uma brecha, vão aproveitar”, completou.
Após o GP da Espanha, Helmut Marko, consultor da Red Bull, acusou a Mercedes de inflar a polêmica sobre a asa flexível do time em Barcelona. “Passamos em todos os testes anteriores e vamos continuar passando nos próximos, isso mostra o quão sério a Mercedes encara o nosso trabalho”, afirmou o dirigente.

