Liberty Media responsabiliza Ecclestone por dificuldade para renovar contratos: “Ele drenou os promotores”

Diretor-executivo do Liberty Media, Greg Maffei avaliou que Bernie Ecclestone drenou os promotores das corridas da F1. O dirigente responsabilizou os ex-mandatário pelas dificuldades na renovação de contratos

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Diretor-executivo do Liberty Media, Greg Maffei responsabilizou Bernie Ecclestone pela dificuldade encontrada na renovação de alguns contratos da F1. O dirigente considerou que o ex-mandatário tampouco ajudou ao dizer que os promotores estão pagando demais pelas corridas.

 
No fim de janeiro, a FOPA (Associação de Promotores da Fórmula 1, em tradução livre), divulgou um comunicado manifestando sua preocupação com a postura dos novos donos a respeito de questões políticas do esporte. Assinada por promotores de 16 dos 21 GPs do calendário de 2019, a nota tem como principal crítica a falta de comunicação e colaboração entre Liberty Media e organizadores dos eventos, mas também reclama por não ter voz ativa na gestão do calendário.
Liberty Media Bernie Ecclestone por dificuldades com calendário da F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
O Liberty Media ainda trabalha na renovação dos contratos atuais, mas ainda não teve sucesso nas negociações com Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e México. Os dois últimos, além de discordarem das taxas para sediar a corrida, também têm problemas com o financiamento público das provas.
 
“Bernie fez um trabalho muito bom, indiscutivelmente um trabalho muito bom, e ele drenou os promotores”, disse Maffei em uma conferência do Deutsche Bank. “E nós sofremos muito, em parte porque somos público agora e eles podem ver os preços, e também em parte porque Bernie sugeriu a muitos deles que eles estavam pagando demais. O que também não ajudou”, seguiu.
 
“É exacerbante que tenham governos tentando tirar subsídios, no México, em outros lugares ― na Espanha. Então isso cria alguns desafios”, frisou.
 
Questionado sobre a possibilidade de novas corridas, Maffei explicou que segue trabalhando para levar a F1 a Miami, mas também citou Las Vegas e até a África.
 
“Nós seguimos trabalhando por Miami, mas têm obstáculos em muito disso”, disse. “Nós olhamos para outras alternativas nos EUA, incluindo Las Vegas. Nós olhamos outras alternativas na África. Nós estamos tentando solidificar algumas das corridas da Europa Ocidental e trazer essas”, explicou. 
 
“Essa base de fãs é forte, e estamos trabalhando em algumas coisas e muitas delas podem muito bem superar esses lugares tradicionais da Europa Ocidental”, ponderou. “Você está sempre tentando equilibrar tanto a solidificação de onde você já é forte, ou o núcleo, que, historicamente, é a Europa Ocidental, e aí adicionar outras coisas, como a expansão para o Vietnã, potencialmente uma segunda corrida na China, potencialmente uma corrida na áfrica”, continuou.
 
“Nós ainda não estamos preparados para anunciar nada, mas há uma mistura cuidadosa de onde queremos crescer e onde queremos solidificar”, completou. 
 

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