López afirma que calote sofrido pela Lotus foi normal e ganhou tamanha atenção apenas “por se tratar de F1”

Dono da Lotus, Gerard López assume situação como normal em transações bancárias, reconhece falta de Éric Boullier e garante que maioria dos demitidos fazia parte de projeto paralelo

O empresário espanhol Gerard López, dono da Lotus, não tinha falado muito após o começo de temporada calamitoso da equipe de Enstone. Depois de comparecer ao GP da China, seu primeiro na temporada, porém, muita coisa dita pelo milionário tem aparecido nos noticiários. Nesta segunda (28), o assunto foi a proporção que ganhou o calote sofrido pela equipe por parte do Grupo Quantum durante o desenvolvimento do projeto para 2014, exponencializado pela perda do antigo chefe de equipe Éric Boullier para a McLaren.
 
A situação de momento na equipe parece melhor e o carro começa a mostrar algum potencial, especialmente nas mãos de Romain Grosjean. Segundo López, o ocorrido nos bancos foi algo comum em transações financeiras entre empresas, e só ganhou a atenção que recebeu por se tratar de uma equipe da F1.
 
"É uma questão de como você apura as coisas. Quando o dinheiro deveria chegar, na verdade chegou, mas teve de ser mandado de volta por causa de problemas relacionados àquelas pessoas. O resultado foi apenas atrasar alguns pagamentos", disse López.
 
"Quando você ajusta uma transação bancária, como em qualquer outra companhia, você espera que certa quantidade de dinheiro caia em sua conta em determinado tempo. Quando não acontece, a pessoa tem que avisar a companhia e desbloquear a quantia. Se fosse uma empresa normal e o pagamento não chegasse, você tem um problema e tem de lidar com isso. Mas como isso é a F1, o caso ganha proporções estratosféricas", explicou.
Gerard López taxa o calote sofrido pela Lotus de normal (Foto: Lotus/ Andrew Ferraro/ LAT Photographic)
Para certificar que a Lotus não vai sofrer novas turbulências financeiras, uma das medidas foi o corte no números de pessoas sob o comando do time. O chefe afirma que 95% da pessoas dispensadas faziam parte apenas de um projeto paralelo traçado pela escuderia.
 
"Sei que alguns times tem 700 empregados. Nós não, temos 470. Se você olhar com a mentalidade do copo meio vazio, vai dizer que é pouco mais da metade. Da perspectiva do copo meio cheio, vai ver que ainda são 150 a mais que a maioria dos times. É uma questão da forma como você olha. Provavelmente tem sido menos tumultuado de dentro que de fora", afirmou.
 
López consente que a saída de Boullier causou algumas dificuldades ao time, mas que a sua solução de não nomear um responsável pelo cargo de chefe de equipe – em vez disso dividindo a função entre o diretor-técnico Nick Chester e o diretor de operações de pista Alan Permane – fez a comunicação ser mais muito mais próxima entre os lados.
 
"Muito do trabalho de Éric era de comunicação entre a equipe de corridas e pessoas como Nick. O que fizemos foi colocar Nick e Alan juntos com maior frequência, para que eles falem diretamente sem precisar de um mediador", contou.
 
"Sinto falta do Éric porque ele era meu canal de comunicação com o time, mas o que faço agora é ir diretamente ao Nick e ao Alan. É menos intromissão do que eu pensei. 
 
A Lotus ainda está recheada de problemas, principalmente na confiabilidade do carro. Mas a evolução na China foi notória e espera-se nos confins de Enstone que seja ainda maior uma vez que a temporada chegar a Barcelona, no próximo dia 11 de maio.

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