Lotus vai para GP da Austrália pensando que precisa contar com sorte para cruzar linha de chegada

Com menos de 250 voltas dadas em toda a pré-temporada, confiabilidade do E22 parece ainda mais crítica do que dos outros modelos de 2014


Após não dar sequer uma volta nos testes de Jerez, a Lotus chegou ao Bahrein para colocar o E22 na pista pela primeira vez na temporada. Às voltas com os problemas, porém, fossem do caótico motor Renault ou não, Romain Grosjean e Pastor Maldonado puderam andar apenas cerca de 1300 km no circuito de Sakhir. Pelos lados de Enstone, a expectativa é de dificuldade para ter seus carros chegando ao final do GP da Austrália.
 
O diretor-técnico da equipe, Nick Chester, não parece a pessoa mais confiante na confiabilidade dos carros da Lotus. "Temos algumas coisas a alinhar", disse ele sobre o trabalho até a estreia da temporada. "Tivemos dias em que a potência estava bem, e alguma outra coisa nos desapontou. Acho que vamos precisar que toda a sorte que houver se vire para nós."
Nick Chester não parece confiante sobre o princípio da temporada da Lotus (Foto: Lotus F1/Twitter)
"Acredito que a Renault está trabalhando muito duro nos ajustes, e estou certo de que eles levarão acertos e componentes novos para Melbourne que podem nos dar uma chance melhor. A maioria dos problemas que nos fizeram parar essa semana foram na unidade de potência, mas temos alguns que foram nossa própria culpa", confessou.
 
"Tivemos falhas exaustivas no começo da semana, e acredito que as entendemos agora. Nós temos uma diferente especificação de escapamento vindo até o fim de semana de Melbourne, e achamos que já sabemos o porquê de eles estarem quebrando. Foi uma das partes, nós ainda fazemos todo o sistema.", encerrou Chester.
 
Apesar de tentar expressar os pontos positivos dos testes do Bahrein, Grosjean também não parece muito confiante. "Fizemos o máximo que deu com o pouco tempo de pista que tivemos. Todas as vezes que paramos, tentamos evoluir. Algumas coisas foram na direção certa, o que é ótimo", disse.

"Acho que é ainda mais complicado do que todo mundo imaginava com a unidade de potência, e ainda há muito trabalho a fazer tanto do nosso lado quanto do lado da Renault. Está longe de ser bom ou ideal", seguiu o piloto francês. "Tentamos aproveitar cada oportunidade na pista e desenvolver o que podíamos e entender a frenagem eletrônica (brake-by-wire), essa nova unidade de potência e gestão de peso. Ainda há duas semanas antes da Austrália e com sorte exista uma luz adiante", encerrou.

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