Magnussen admite que causou batida no Japão, mas culpa falta de visibilidade dos “carros ruins” da F1

Kevin Magnussen escapou de ser punido pela batida em Charles Leclerc no GP do Japão - e até ele admite. Segundo ele, no entanto, o que aconteceu é um reflexo da falta de visibilidade que as asas traseiras dos F1 atuais causam, deixando os pilotos com dificuldade de ver quem está imediatamente atrás

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A última das polêmicas nas quais Kevin Magnussen se envolveu na F1 aconteceu no GP do Japão, quando um movimento tardio resultou numa batida em Charles Leclerc, que buscava a ultrapassagem. Embora não tenha sido punido na ocasião, o dinamarquês admitiu que deveria ter sido punido por ser o causador. A culpa, entretanto, fez questão de dividir com a visão ruim permitida pelo carro.

 
A punição a Magnussen não aconteceu, como referido, mas dias depois o diretor de provas da FIA, Charlie Whiting, afirmou que tomou a decisão errada e deveria ter imposto uma punição a Magnussen. O piloto, que foi duramente criticado pela Sauber e por Leclerc, concorda.
 
"Claro que eu sabia das opiniões dele por causa daquela entrevista que ele deu. Tenho que dizer: acho que acertou em mudar a opinião, porque eu me mexi mesmo tarde demais", apontou.
 
O ponto de Kevin é que se trata de uma discussão e um problema maiores: as asas traseiras dos F1 atuais torna ponto cego a parte bem atrás dos carros, na tentativa de pegar o vácuo. A argumentação de Magnussen, pois, avalia que era impossível enxergar Leclerc até o momento em que ele abriu para executar a ultrapassagem. 
Incidente entre Charles Leclerc e Kevin Magnussen no GP do Japão (Foto: Reprodução/F1)

"O problema é que não dá para ver o cara atrás de você até que ele se mova, depois é possível ver. É um problema que precisamos resolver completamente", afirmou.

 
"Por conta da asa traseira não dá para ver o cara que está bem atrás de você. Assim que ele faz o movimento, aí, sim, se torna visível. Não dá para fazer nada que não seja reagir a quando você vê", relatou.
 
O problema ficou mais grave desde o ano passado, quando a F1 introduziu asas traseiras mais cumpridas como parte do projeto de aumentar a velocidade dos bólidos. 
 
"Esses carros são muito ruins. Você só consegue ver um cara atrás de você quando ele está em certo ângulo, então ou numa curva ou quando há um deslocamento. Bem atrás você não enxerga", falou. 
 
Como a posição das asa traseiras será modificadas para a temporada 2019, Magnussen crê que as coisas podem melhorar.
 
"A asa traseira vai ser mais alta, então deve melhorar", encerrou.
 
O Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 acontece este ano nos dias 9, 10 e 11 de novembro, no autódromo de Interlagos. Os ingressos para a corrida estão disponíveis no único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br.
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