Magnussen diz se sentir “muito melhor” ao seguir outros carros em Barcelona e aprova novo regulamento

O novo regulamento da Fórmula 1, com aerodinâmica dos carros simplificadas para permitir mais ultrapassagens, ainda é uma incógnita em termos de eficácia. Mesmo assim, Kevin Magnussen já mostrou otimismo com brigas por posição em 2019

Para Kevin Magnussen, o novo regulamento técnico da Fórmula 1 já surte efeitos positivos. De acordo com o dinamarquês, a aerodinâmica simplificada dos carros de 2019 – artifício para facilitar as brigas por posição – já traz vida mais fácil na missão de seguir outros carros de perto durante os testes em Barcelona.
 
“Muita gente estava dizendo que não ia fazer diferença alguma, mesmo quando os carros estavam no túnel de vento e ainda não tinham ido para a pista, mas hoje eu segui um carro e senti uma grande diferença”, disse Magnussen em entrevista acompanhada pelo GRANDE PRÊMIO. “Foi completamente diferente, eu realmente pude seguir”, celebrou.
 
Havia uma dúvida sobre o real efeito do novo pacote aerodinâmico quando os carros abriram a pré-temporada em Barcelona com tempos de volta menos de 1s mais lento que os vistos em 2018. A impressão inicial era de que a mudança nos bólidos havia sido sutil demais para surtir algum efeito nas brigas por posição. A expectativa agora passa a ser de carros permitindo ultrapassagens, mas sempre abrir mão do rendimento.
Kevin Magnussen consegue seguir carros com mais facilidade (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

O comentário do dinamarquês, todavia, vem com uma ressalva. Magnussen revela que seguiu um carro mais lento e que, sob o regulamento de 2018, a ultrapassagem também seria possível.

 
“Eu estava muito mais rápido do que o cara que eu estava seguindo e o passei na mesma volta que o alcancei. Eu devia estar uns 2s mais rápido, e nessa situação você também teria ultrapassado ano passado. Mesmo assim, eu me senti muito diferente só por estar atrás de outro carro. Muito melhor. O carro fica mais consistente atrás de outro carro”, comparou.
 
“Quero ver se vai ser assim em outras pistas. Sempre temos fatores diferentes que você pode ignorar, então você chega a outra pista e pode ser diferente, mas eu diria que os primeiros sinais são positivos na questão de seguir outro carro. Mas talvez seja exagerado. Agora temos essa asa traseira enorme e talvez seja fácil demais ultrapassar, talvez a gente não tenha mais brigas por posição”, brincou, fazendo referência à abertura do DRS.

GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ a pré-temporada da F1 em Barcelona com os repórteres Evelyn Guimarães, Vitor Fazio,  Eric Calduch e o fotógrafo Xavi Bonilla. Acompanhe tudo aqui.

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