Neste momento, não faz mais sentido olhar para o outro lado: as chances de Kevin Magnussen na McLaren para 2016 não estão parecendo tão altas. Jenson Button é o favorito para ficar com a vaga que já ocupa, e Magnussen não vai ficar fora da F1 por mais um ano se depender dele. Fala-se do dinamarquês como um dos objetos de desejo da Haas para o ano de estreia da F1. Magnussen gosta da ideia.
Na verdade, Kevin, que debutou na Mundial em 2014, "amaria" estar no pontapé inicial do time norte-americano da Carolina do Norte. Ele acredita que o avanço em termos de conhecimento técnico que teve a oportunidade de ter o habilitam para tanto.
"Não vou dar nome aos times com os quais estou em contato. Tudo que vou dizer é isso: tem sido muito dito que estou nas considerações da Haas. Na verdade, Gene admitiu isso nas últimas entrevistas. Acho que ele e Günther são muito inteligentes, então claro que eu amaria correr para a Haas", afirmou.
As portas da McLaren podem estar fechando para Kevin Magnussen, mas as da Haas estão escancaradas (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
"Tendo passado seis anos com a McLaren, aprendendo com alguns dos melhores pilotos e engenheiros no esporte, e por causa da oportunidade única que tive de aumentar meu conhecimento técnico esse ano, acho que estou bem colocado para ter um papel de protagonismo ajudando a estabelecer um novo time na F1", disse.
Magnussen quase foi à Indy no começo do ano, mas a lesão de Alonso nos testes de Barcelona obrigou o dinamarquês a correr na Austrália e não conseguir encontrar um patrocínio. O piloto segue esperando um espaço na McLaren, falando com Ron Dennis e Éric Boullier, mas parece resignado que provavelmente não vai acontecer.
"Estou em contato constante com Ron e Éric, e se houver uma vaga na McLaren ano que vem, então claro que seria ótimo para mim. Estamos tendo problemas esse ano, mas ainda somos um time brilhante – um time que sabe ganhar – e, acredite em mim, as vitórias vão voltar. Seria fantástico se eu pudesse ajudar o time a sair da posição que estamos para voltar ao pódio. E podemos fazer isso, definitivamente", seguiu.
"Mas obviamente Fernando e JB são ótimos pilotos, campeões mundiais, então você não pode culpar Ron e Éric por quererem mantê-los. Eles falaram publicamente, eu entendo isso, mas também disseram que se mantiverem os dois, não vão evitar que eu tente outra chance na F1 com outro time, e eu aprecio isso", encerrou.
A McLaren amarga uma temporada historicamente ruim na volta da parceria com a Honda – são apenas 17 pontos e o nono lugar no Mundial de Construtores.