Maldonado lamenta por “virada inesperada” na carreira e revela fim de patrocínio com PDVSA na F1

Fora da F1 em 2016 por não ter conseguido um acordo financeiro para continuar como piloto da Renault, Pastor Maldonado acabou perdendo a vaga para Kevin Magnussen. O principal fator que levou o venezuelano a ficar de fora do grid foi a perda do seu principal patrocinador e responsável por estar no Mundial: a petrolífera estatal PDVSA, que encerrou o investimento em sua carreira

A longa aliança entre Pastor Maldonado e a PDVSA chegou ao fim, é o que revela o próprio venezuelano. A petrolífera estatal foi a grande responsável por patrocinar sua carreira desde as categorias de base, passando por World Series, GP2 e também pelos cinco anos do piloto na F1, sendo três temporadas pela Williams e duas pela Lotus. Restando menos de um mês para o início dos testes de inverno na Espanha em 2016, a Renault oficializou a dispensa de Maldonado e a contratação de Kevin Magnussen para seu lugar. Agora, Pastor confirma que a PDVSA deixou de apoiar sua carreira e encerrou um vínculo de mais de dez anos, iniciado ainda no governo do presidente Hugo Chávez, seu grande incentivador nas pistas.
 
A crise no petróleo e na própria economia venezuelana levaram o governo do atual presidente, Nicolás Maduro, a encerrar o contrato de patrocínio entre PDVSA e Maldonado. Em entrevista à revista italiana ‘Autosprint’, o fim do acordo aconteceu em questão de horas e foi decisivo para fazê-lo perder a vaga na Renault para correr na temporada 2016.
Fora da F1 em 2016, Pastor Maldonado agora busca voltar ao grid no ano que vem. Mas sem a PDVSA (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“A situação mudou dramaticamente em poucas horas e fiquei sem patrocinador, e tudo o que aconteceu na sequência veio daí. Não sinto raiva, mas tampouco estou feliz. Foi uma virada inesperada. Não quero fazer comentários. São áreas delicadas que ainda devo esclarecer”, lamentou Maldonado.
 
“Apenas penso em uma alternativa para continuar pilotando”, complementou Pastor, que expressou sua gratidão à empresa e acredita que o envolvimento da estatal com o esporte não acabou. “A PDVSA sempre fez um grande trabalho e também vem apoiando outros pilotos e esportes, tenho certeza de que o apoio em outros esportes vai continuar”, disse.
 
Agora fora da F1, Maldonado recordou os tempos de piloto do grid e só lamentou por ter enfrentado muitos momentos difíceis entre 2011 e 2015. 
 
“Guiei nos piores momentos da história das equipes. A vitória em Barcelona [como piloto da Williams, em 2012] foi uma das maiores surpresas da história da F1, não para mim, porque eu merecia essa alegria. A festa na fábrica da Williams foi inesquecível, todos os que pensam que é uma equipe fria não fazem ideia de como é”, comentou o piloto ao falar sobre seu maior momento na F1.
O grande momento de Maldonado na F1: a vitória no GP da Espanha em 2012, pela Williams (Foto: Williams/LAT Photographic)
Na Lotus, Pastor chegou como substituto de Kimi Räikkönen em 2014. Porém, sua estrela não brilhou. Ao falar sobre sua última temporada na equipe aurinegra, Maldonado lamentou pela crise financeira que pairou em Enstone. “É uma pena porque o carro era bom, mas os problemas financeiros não nos permitiram desenvolvê-lo. E logo chegaram os problemas de confiabilidade, as peças velhas que quebraram e que não foram substituídas para economizar dinheiro”, explicou.
 
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