Massa e Bottas veem Williams mais confiante e preparada para 2015: "Sabemos que somos uma boa equipe"

Agora com um time montado, a Williams é completamente diferente do que era no começo do ano passado, quando estava no início de um processo de reformulação. Equipe fechou campeonato de 2014 na terceira colocação

A Williams que começa o campeonato de 2015 não é a mesma que Felipe Massa conheceu quando chegou ao time em 2014. Tampouco aquela à qual Valtteri Bottas está ligado desde 2012. Nos últimos meses — e essa é uma opinião compartilhada pelos dois pilotos —, a equipe mudou completamente.

“É uma equipe diferente. Muito melhor, muito mais preparada, muito mais experiente. Tudo é diferente”, afirmou Massa durante os testes da F1 em Jerez de la Frontera.

“A abordagem é diferente”, corroborou Bottas. “Este time está muito mais confiante, pois sabemos que podemos conquistar bons resultados e sabemos que somos uma boa equipe.”

Felipe Massa vê uma Williams completamente diferente em 2015 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Depois de marcar somente cinco pontos em todo o campeonato de 2013, a Williams conseguiu reverter este cenário no ano passado graças a uma reestruturação completa. O time técnico foi reforçado e passou a ser comandado por Pat Symonds, responsável pelo sucesso da Renault na década passada.

A escuderia também conseguiu uma injeção de dinheiro com a chegada de novos patrocinadores e fez um ótimo FW36. O resultado deste trabalho foi o terceiro lugar no Mundial de Construtores de 2014. E a cobrança que vem junto disso é por uma melhora neste ano — ou seja, voltar a vencer.

“Podemos brigar por poles e esperançosamente por vitórias, e dá para sentir isso. Melhoramos muito de Melbourne até Abu Dhabi em 2014, e é como se fosse uma equipe diferente, realmente”, reforçou o finlandês.

Massa também exaltou a questão do desenvolvimento e do amadurecimento ao longo do ano passado e disse que, preparado como está hoje, o time poderia ter vencido uma pelo menos alguma das corridas que escapou por entre os dedos em 2014. “Não muitas corridas, mas talvez uma”, falou.

Crescimento em várias áreas

O piloto de 33 anos destacou que esse amadurecimento não se deu em um aspecto, mas em vários, e afirmou que é esse trabalho que um dia fará a Williams ser campeã.

“Vi muitas coisas aqui no ano passado que disse que precisávamos mudar. Não foi fácil. Leva tempo, o time não muda de um dia para o outro. Foi uma mudança e um crescimento em muitas áreas diferentes. Você não vence o campeonato se for bom em só uma área. Vence se for bom em muitas áreas”, declarou.

“Estou ansioso. Tudo é mais completo e espero que a gente possa realmente andar melhor neste ano”, concluiu Felipe.

Depois de andar no carro pela primeria vez, Bottas saiu contente por ver minimizados os principais problemas do ano passado (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

As impressões do primeiro teste

Tanto Massa quanto Bottas relataram que sentiram um carro mais estável nas curvas. A frente continua bastante equilibrada, mas agora a traseira também é mais previsível e fácil de se controlar. Esse era um ponto fraco do FW36 que a equipe trabalhou para corrigir no FW37. E, de acordo com ambos os pilotos, os pontos fortes do modelo do ano passado não foram comprometidos. 

No combinado da semana de testes em Jerez, Bottas foi o sétimo colocado e Massa ficou em décimo. Ao todo, o FW37 percorreu 278 no circuito andaluz.

VERMELHO, VERMELHAÇO, VERMELHANTE…

A Ferrari, tanto como equipe quanto como fornecedora de motores, dominou a semana de testes da F1 em Jerez de la Frontera. A escuderia de Maranello liderou três dos quatro dias de atividades na Espanha. No outro, foi a Sauber, equipe que usa motores Ferrari, que terminou na frente. Nesta quarta-feira, Kimi Räikkönen marcou o melhor tempo da semana.

Leia a reportagem do último dia de testes da F1 no GRANDE PRÊMIO.

McLATA? McLENTA? McNADA… 

A McLaren tornou a demonstrar tranquilidade quanto às falhas apresentadas pelo MP4-30 e seu motor Honda nos testes de pré-temporada em Jerez de la Frontera, na Espanha. De acordo com o diretor de engenharia Matt Morris, os problemas constatados nos últimos dias foram relativamente pequenos — apenas um pouco demorados de se resolver — e não devem provocar atrasos no desenvolvimento do carro.

Leia a reportagem completa direto de Jerez no GRANDE PRÊMIO.

WALKING DEAD TEAM

A Marussia aparantemente vai voltar da terra dos mortos. Os administradores judiciais que passaram a controlar os rumos da equipe em outubro anunciaram que a Marussia vai deixar a situação de controle terceirizado no próximo dia 19 de fevereiro e planeja participar do Mundial de F1 desde o princípio. Agora se apresenta a notícia de que a Marussia vai conseguir se salvar quando tudo parecia perdido.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

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