Massa revela preocupação com largada e aquecimento dos pneus: “É como se estivesse guiando no gelo”

Felipe Massa vai largar na sexta posição do grid de Austin, no Texas. O brasileiro disse que vai trabalhar para levar a Ferrari à conquista o vice-campeonato dos Construtores e, se possível, ajudar Fernando Alonso a levar a decisão do título do Mundial de Pilotos para São Paulo no próximo domingo

► As imagens da F1 deste sábado na pista de Austin, nos EUA

Apesar da boa sexta colocação no grid de largada do GP dos Estados Unidos, conquistada na sessão classificatória deste sábado (17), em Austin, Felipe Massa não escondeu a preocupação. O grande problema enfrentado pelos pilotos ao longo do fim de semana foi encontrar a temperatura ideal dos pneus. No Q3, por exemplo, em uma volta que teoricamente seria rápida em outros circuitos, Sebastian Vettel a utilizou para acelerar no processo do aquecimento dos compostos, para só depois fazer uma volta lançada e avançar à pole.

Pelo relato de Massa, as condições do asfalto, ainda pouco aderente, aliadas ao frio que faz neste ano no Texas, agravam ainda mais a situação. “Nesta manhã eu larguei do lado esquerdo [em uma simulação de largada], e ali estava mais lento do que no molhado”, descreveu, em entrevista coletiva, o brasileiro, que vai largar à frente de Fernando Alonso, oitavo, pela segunda vez na temporada.

Massa diz que maior dificuldade é encontrar a melhor temperatura para os pneus em Austin (Foto: Getty Images)

“O problema é que nós temos pneus muito complicados para esta pista aqui. O aquecimento é muito difícil. Você deixa a garagem e é como se estivesse guiando no gelo. Demora uma eternidade para alcançar temperatura com os pneus”, acrescentou Felipe. A Pirelli levou para o Circuito das Américas os compostos duros e médios, que encontram melhor rendimento após a terceira ou quarta volta rápida, e assim, sucessivamente.

“Cada volta que você dá, você melhora na próxima; você tendo aderência, então a melhor volta é sempre a última”, disse o piloto.

Na visão de Massa, seu tempo no Q3 só não foi melhor porque não houve tempo para rodar mais, como no Q2, por exemplo. Na segunda parte da sessão, Felipe cravou 1min36s546, enquanto que no Q3, sua melhor marca foi 1min36s937. “Eles [pneus] foram melhores no Q2 do que no Q3, mas completei mais voltas, então foi melhor para os pneus. No Q3 eu não fiz uma volta perfeita, mas tenho certeza que ter feito menos voltas acabou não ajudando os pneus.”

Questionado sobre seus objetivos principais para domingo, além de um óbvio bom resultado, Felipe destacou a luta da Ferrari com a McLaren pelo vice-campeonato do Mundial de Construtores, já que a taça já parece ter a Red Bull como destino certo. Massa também disse que está pronto para ajudar Fernando Alonso a levar a decisão do título para São Paulo no próximo fim de semana.

“Nós estamos lutando com a McLaren pelo segundo lugar no campeonato. Isso é muito importante para nós. A meta para amanhã é fazer o melhor possível para marcar pontos para o Mundial dos Construtores. Fernando não está largando em uma grande posição, mas se eu puder ajuda-lo, claro que eu vou fazer tudo o que puder para isso”, concluiu o brasileiro.

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