Verstappen fecha título com maior diferença de pontos para vice na história da F1

Max Verstappen fez 290 pontos a mais que Sergio Pérez e, com isso, é o campeão com maior vantagem para o segundo colocado na história da Fórmula 1

A vitória no GP de Abu Dhabi, realizado neste domingo (26), aliada a quarta posição de Sergio Pérez, fez Max Verstappen estabelecer mais uma grande marca na temporada em que quebrou diversos recordes. O neerlandês é agora o campeão com a maior diferença de pontos para o segundo colocado na história da Fórmula 1.

O piloto da Red Bull marcou 575 pontos em 2023, contra 285 de Pérez, uma diferença de 290 pontos. A marca quebra de longe o registro estabelecido por Sebastian Vettel sobre Fernando Alonso em 2013, que foi de 160 tentos.

Porém, com as mudanças no sistema de pontos que a F1 teve ao longo dos anos, a melhor maneira de averiguar esses números é com a porcentagem de pontos do segundo colocado em relação ao campeão. Nesse quesito, Verstappen continua com a liderança, pois Pérez fez somente 49,5% da pontuação do tricampeão mundial.

A antiga marca de menor proporção de pontos de um vice-campeão tem um empate, mas com asterisco. A campanha vitoriosa de Nigel Mansell com a Williams ‘de outro mundo’ em 1992 viu Riccardo Patrese só conseguir 51,8% dos pontos do inglês. Mesma porcentagem que Heinz Harald Frentzen obteve de Jacques Villeneuve em 1997. Só que, naquele ano, Michael Schumacher perdeu todos os pontos por uma atitude antidesportiva – se não fosse isso, a diferença para o canadense seria de apenas três tentos.

Em 22 corridas, Verstappen venceu 19 em 2023 (Foto: Red Bull Content Pool)

O alemão, que conquistou sete títulos mundiais, tem duas marcas no top-10 das maiores diferenças percentuais entre os dois primeiros colocados. Em 2001, David Coulthard marcou apenas 52,8% dos pontos de Schumacher e, em 2002, Rubens Barrichello fez 53,4% da pontuação de seu companheiro de equipe.

Entre essas marcas está a temporada de 1971, vencida por Jackie Stewart, que teve uma vantagem de 29 pontos sobre Ronnie Peterson. Isso significa que o piloto sueco atingiu 53,2% da pontuação do piloto escocês.

Os registros restantes do top-10 são ainda mais antigos do que a do tricampeão mundial. A sétima maior diferença foi na temporada de 1963, quando Graham Hill obteve 53,7% dos pontos somados por Jim Clark. Logo após vem o ano de 1954, quando José Froilán González atingiu 57,4% da pontuação de Juan Manuel Fangio, que conquistou o bicampeonato mundial pela Mercedes.

Mansell tinha maior diferença percentual entre dois primeiros colocados marca ultrapassada por Verstappen (Foto: Fórmula 1)

O campeonato seguinte também viu uma grande diferença entre os dois primeiros. Stirling Moss fez 23 pontos contra 40 de Fangio, ou seja 57,5%. E a última marca entre as dez maiores diferenças é novamente de Stewart, que, em 1969, bateu Jacky Ickx por uma diferença de 26 pontos – o belga fez 58.7% dos tentos que o tricampeão por Matra e Tyrell fez.

Fórmula 1 tem mais uma obrigação a cumprir em 2023: os testes de pós-temporada, marcados para a mesma pista de Abu Dhabi, no dia 28 de novembro. Depois disso, pensa no ano que vem. A temporada 2024 está marcada para começar no fim de semana de 2 de março, com o GP do Bahrein.

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