Verstappen revela que não se preocupou com protesto da Mercedes: “Vencemos na pista”

Max Verstappen revela que não se preocupou com protesto da Mercedes após título em Abu Dhabi e crê que Lewis Hamilton não tem motivos para se aposentar após final controverso

VERSTAPPEN JÁ ESTÁ NO TOP-5 DOS MELHORES DO SÉCULO NA F1?

Presente em Paris para a cerimônia de premiação da FIA, Max Verstappen conversou com a imprensa após a conquista do primeiro título mundial na Fórmula 1. O holandês levantou a taça após uma ultrapassagem sobre Lewis Hamilton na última volta do GP de Abu Dhabi, disputado no último domingo, que gerou controvérsia e protesto da Mercedes por conta de irregularidade da direção de prova no período de safety-car.

A Mercedes ensaiou um protesto na FIA, mas anunciou nesta quinta-feira (16) que desistiu da apelação, mas que não vai comparecer na premiação do órgão, na França. Perguntado sobre a ameaça de mudança de resultado no “tapetão”, Verstappen se mostrou tranquilo.

“Não muito [sobre preocupação com protesto da Mercedes], estávamos nos divertindo como time porque sabíamos que vencemos na pista. Teve a bandeira verde, e isso não podem tirar de nós. Eu estava de bom humor”, declarou.

Campeão mundial de 2021, Max Verstappen foi considerado o piloto mais rápido do ano para Franz Tost (Foto: Red Bull Content Pool)

Em declaração à imprensa no início desta quinta, o chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, deixou em aberto a possibilidade de Lewis Hamilton deixar o esporte apesar de ter dois anos de contrato restantes em Brackley. Verstappen entende a frustração do rival, mas torce para que ele retorne em 2022.

“É claro que entendo que nos primeiros dias depois de uma corrida assim, você não vai estar feliz, mas precisa entender que são corridas e isso pode acontecer com você. Ele deveria olhar para trás e ver tudo o que alcançou, que isso lhe dá conforto. Ele quer o oitavo título e não vejo motivos para desistir ou parar agora”, completou.

O protesto abortado pela Mercedes sobre o GP de Abu Dhabi é por conta do período de safety-car nas voltas finais da corrida. O diretor de prova Michael Masi permitiu com que apenas cinco retardatários, que separavam Hamilton e Verstappen, pudessem descontar as voltas, enquanto outros, atrás dos dois pilotos, não puderam. Com o duelo final promovido, o holandês conseguiu a ultrapassagem na relargada, e eventualmente o título, gerando revolta do time de Brackley.

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