McLaren considera fim de parceria com Mercedes e flerta com Honda visando era turbo em 2014, diz jornal

Segundo o tabloide britânico ‘The Sun’, a McLaren confirmou que não deseja ser meramente uma equipe-cliente da Mercedes e considera encerrar, na próxima temporada, uma parceria que se iniciou em 1995 para fornecimento de motores

A recente disputa entre McLaren e Mercedes pela contratação de Lewis Hamilton, que deixou a tradicional equipe britânica para fazer parte do esquadrão prateado a partir de 2013, foi só mais uma evidência de que a relação entre as duas empresas, outrora bastante harmônica, caminha mesmo para o fim. Fornecedora de motores da McLaren desde 1995, a Mercedes mudou seu foco na F1 depois que adquiriu a campeã mundial Brawn e retornou à categoria após mais de 50 anos, em 2010.

Segundo o 'The Sun', a McLaren está interessada em reeditar a parceria vitoriosa com a Honda (Foto: McLaren)

Antes disso, a McLaren recebia todas as atenções da Mercedes. Com a chegada da montadora de Stuttgart à F1, a equipe britânica virou uma cliente dos comandados de Norbert Haug, embora tenha importância maior que a Force India, que também recebe os motores da Mercedes, mas sequer estampa o logotipo e a marca da estrela das três pontas. Contudo, segundo o tabloide britânico ‘The Sun’, a cúpula da McLaren, descontente com a situação atual, reiterou o desejo de reatar um casamento dos mais vencedores da história da F1 ao fazer da Honda sua nova fornecedora de propulsores.

Pelo menos até 2013, a McLaren deverá seguir com a Mercedes. Entretanto, a partir de 2014, a F1 viverá nova era quanto às configurações dos motores. Saem os V8 aspirados de 2,4 L e entram os V6 turbo de 1,6 L. A Honda foi uma das montadoras que mais teve sucesso na história recente da F1. Foram cinco títulos do Mundial de Pilotos conquistados (1987, com Nelson Piquet; 1988, 1990 e 1991, com Ayrton Senna; e 1989, com Alain Prost) e outros seis de Construtores (1986 e 1987, com a Williams; e entre 1988 e 1991 com a McLaren).

Segundo uma fonte revelou à reportagem do tabloide britânico, “não há nenhuma maneira de a McLaren continuar como cliente da Mercedes”. Recentemente, quando questionado sobre o interesse de retornar à F1, a Honda — que deixou a categoria em 2008 alegando crise financeira como motivo da saída — se mostrou aberta a um novo retorno.

Segundo Yoshiharu Yamamoto, a possibilidade de a Honda voltar à F1 está condicionada ao sucesso que a montadora terá, ou não, no WTCC, a partir da próxima temporada. “Eu acompanho as regras, certamente. E se elas apresentarem uma oportunidade, então seria ótimo voltar à F1”, disse o comandante de pesquisa e desenvolvimento da fábrica nipônica.

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