“Precisamos ser realistas”: McLaren descarta vitórias em 1º ano de parceria com Mercedes

McLaren e Mercedes vão voltar a ser parceiras a partir da próxima temporada. Mas Andreas Seidl tem um discurso bastante pés no chão e freia as expectativas sobre o regresso da equipe de Woking ao topo da F1 no ano que vem

Depois de seis anos, McLaren e Mercedes vão reeditar um casamento que rendeu 78 vitórias, 76 poles, três títulos do Mundial de Pilotos e um do Mundial de Construtores entre 1995 e 2014. A partir de 2021, a escuderia de Woking vai voltar a ser empurrada pelo motor construído pela marca da estrela de três pontas, além de ter, como outra grande novidade, a chegada de Daniel Ricciardo como substituto de Carlos Sainz, futuro piloto da Ferrari. Entretanto, ainda que passe a contar com uma unidade de potência que tem sido sinônimo de glórias nos últimos anos na Fórmula 1, Andreas Seidl, chefe da McLaren, é muito cauteloso sobre o que esperar da escuderia na próxima temporada.

Em entrevista veiculada pelo site F1i.com, Seidl, quando perguntado se acreditava que a McLaren pode voltar às vitórias já em 2021, freou qualquer expectativa. “Não, precisamos ser realistas”, disse o dirigente alemão, que entende ser a evolução da equipe algo natural.

A McLaren tem as expectativas contidas para 2021 na Fórmula 1 (Foto: McLaren)

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“O principal, para mim, é que simplesmente continuamos evoluindo enquanto equipe, o que significa também que damos o próximo passo com o carro porque é a única forma de voltar à ponta na Fórmula 1”, explicou.

“Claro, com tudo o que vejo que está acontecendo em casa, com as mudanças que estão por vir, o desenvolvimento, parece encorajador dar o próximo passo com o carro”, complementou Seidl.

A McLaren não triunfa desde a vitória de Jenson Button no GP do Brasil de 2012. Em 2020, Carlos Sainz ficou muito perto de colocar a equipe de Woking novamente no degrau mais alto do pódio ao terminar em segundo lugar no GP da Itália, pouco atrás de Pierre Gasly, da AlphaTauri.

Seidl lembrou que a Fórmula 1 vive um momento de luta ferrenha no pelotão intermediário e, em que pese o momento de crescimento da McLaren, rivais como Racing Point — ou Aston Martin, futuro nome da equipe em 2021 — e Renault também estão em curva íngreme de evolução.

“Estamos felizes, mas, ao mesmo tempo, não devemos subestimar que a concorrência está trabalhando tanto quanto a gente e que também tem muito potencial. O nosso objetivo é claro: queremos melhorar, e espero estarmos em posição de fazer boas corridas e termos boas brigas, mas, claro, temos de ser realistas”, reiterou.

“Não há como dar um salto repentino e desafiar os carros da Mercedes”, concluiu o chefe da McLaren na Fórmula 1.

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