McLaren evita acionar direito de revisão para punição de Norris em Austin

A McLaren não tem interesse em acionar o direito de revisão para protestar a punição dada a Lando Norris em Austin. Equipe crê que nada mudaria decisão da FIA

A McLaren não vai recorrer ao pedido de direito de revisão sobre a polêmica punição de Lando Norris no GP dos Estados Unidos. Apesar de descontente com a decisão da direção de prova, a equipe acredita que há pouco embasamento para recorrer da sanção dada ao piloto inglês no último domingo (20).

Na ocasião, Norris recebeu uma punição de 5 segundos nas volta final da corrida após os comissários entenderem que Lando utilizou a parte de fora da pista para ultrapassar o rival Max Verstappen, da Red Bull. A decisão deixou Max no terceiro lugar, à frente de Lando, abrindo 57 pontos de vantagem na classificação do Mundial de Pilotos.

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Como a punição foi aplicada ainda durante a corrida, não há espaço dentro do regulamento para o pedido de um recurso padrão. E o caminho para pedir o direito de revisão não é de interesse da McLaren.

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Lando Norris e Max Verstappen travaram nova batalha dura em Austin (Foto: AFP)

“A decisão não pode ser apelada. Então, para nós, é assunto encerrado. Para nós, os pilotos e o time, fechamos este capítulo. Mas esperamos que a FIA e os comissários revisem o caso para que no futuro tenhamos comissários melhores. Agora vamos focar na próxima corrida”, declarou o chefe de equipe Andrea Stella.

O direito de revisão pode ser pedido em até 96 horas depois do fim da corrida. O último pedido feito por uma equipe foi da Aston Martin, em abril, quando Fernando Alonso recebeu uma punição por um toque com Carlos Sainz, da Ferrari, durante a corrida sprint do GP da China. A FIA acabou rejeitando a apelação

“Não acho que evidências novas e relevantes existem, porque a única evidência que utilizamos até aqui foi a nossa interpretação, que não está de acordo com a dos comissários, e já está disponível. Então, se você pedir o direito de revisão, não acho que terá sucesso porque você não precisa de evidências novas. É uma questão de interpretação”, completou Stella.

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