McLaren livre da Honda para ter uma Renault pressionada pela Red Bull: o futuro caótico de Alonso e Verstappen

A única opção que a McLaren tem de ficar com Fernando Alonso é deixando a Honda de lado para 2018. Só sobraria, assim, a Renault, que vive problemas sérios de confiabilidade, evidentes no carro de Max Verstappen. A vida dos dois pilotos que poderiam estar brigando por títulos segue nebulosa

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Claramente, Fernando Alonso não, mas a McLaren teve uma paciência de monge com a Honda nestes quase três anos de parceria. O engessado Ron Dennis teve de passar a equipe para as mãos de Zak Brown, e sua verve de marqueteiro funcionou até onde foi possível para driblar os problemas – fato claro e explícito visto nas 500 Milhas de Indianápolis. Mas o motor não houve de apresentar uma melhora significativa. A última cartada dos japoneses foi recorrer a Mario Illien (Ilmor), habilidoso desenvolvedor. O trabalho tem sido feito, mas é tarde demais.

 
Alonso foi para as férias exultante com o sexto lugar no GP da Hungria achando que fosse voltar com uma espécie de ‘McLaren B’. Para resumir, praticamente abandonou o GP da Bélgica porque quis e porque acharam por bem não forçar a unidade de potência, ainda que os dirigentes da Honda tivessem exibido um orgulho duvidoso ao anunciar que não havia problema algum com o produto. Mutável no humor e nos prazos, o espanhol vê setembro chegar engolindo a seco o que vem aí: Monza. É o combo perfeito para punições – já estão previstas –, déficit de velocidade nos retões e queixas.
 
Assim, o ultimato veio de uma vez. Ou é Alonso ou é a Honda em 2018. Só que a operação não é tão simples. E mesmo que ela aconteça da mais perfeita forma, o resultado também não é tão promissor assim.
 
À primeira parte: para que se livre da Honda, a McLaren tem de achar um destinatário e arcar com a entrega rápida. Só pode ser a Toro Rosso. Com quem a Honda já teve conversas e não rolou. Agora, há uma segunda rodada de negociações, e com anuência da Red Bull. A Honda não está lá muito feliz, mas é o que tem para hoje e amanhã. Vai que a Red Bull, vendo que a Toro Rosso não sai daquela moita, resolva fazer uma proposta irrecusável – venda da equipe. Aí a Honda não teria ninguém lhe pressionando 24/7.
Fernando Alonso (Foto: McLaren)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

Só assim para que a McLaren forme laços com a Renault. É a segunda parte. Alonso-Renault é uma parceria de dois títulos (2005 e 2006) e seria a terceira vez que as partes voltariam a estar juntas – a outra foi entre 2008 e 2009, um biênio-trampolim para a ida do piloto para a Ferrari. Amores e passados à parte, a marca francesa passa por um momento que, se não é problemático como o da Honda, periga ser.

 
A Renault não faz um motor condizente há algum tempo. Dois anos atrás, a McLaren da vez era justamente a Red Bull. Dietrich Mateschitz, Christian Horner e a turma toda desancavam a falar mal dos propulsores, que deviam, e muito, em potência para a Mercedes. Do outro lado, o diretor Cyril Abiteboul rebatia e dizia que o problema estava no chassi. Aí veio o divórcio. Só que ninguém podia (quis) oferecer motor para a Red Bull. Com o pires na mão e a xícara de energético, a cúpula da equipe partiu para reatar a relação. Mas para não exibir o nome da montadora, deu um jeito de rebatizar a unidade com a marca de um relógio, Tag Heuer.
 
No fim de semana, Max Verstappen sofreu o sexto abandono na temporada. Mais dolorido ainda porque foi diante de seu público. Mais agressivo ainda por causa de Jos, o pai que deu um ultimato: ou a Red Bull pressiona a Renault ou o filho cai fora da equipe. E tudo que a Red Bull menos quer no momento é perder a última de suas joias.
Max Verstappen (Photo: Xavier Bonilla / Grande Premio)
Seja como for, a Renault admite que seu motor não é o mais confiável do mundo e que tem trabalhado para solucionar os problemas. Não é uma tarefa fácil. Há muita pressão, até porque tem de cuidar para que a equipe de fábrica evolua o suficiente para que seus pilotos – Nico Hülkenberg, na realidade – supere a Williams – Felipe Massa – no Mundial de Construtores. É plenamente possível diante da draga que a Williams tem sido desde o GP da Áustria, mas esta equipe tem um ponto a seu favor: o carro quase nunca quebra e o motor Mercedes nunca é problema.
 
Assim, a McLaren sabe que pode trocar o pior pelo menos ruim. A Honda sabe que pode dar um passo atrás sem dar dois à frente. A Renault sabe que pode colocar sua cabeça ainda mais em risco tendo mais pressão sobre si. E no centro disso, Alonso e Verstappen, os astros apagados pela falta de qualidade de seus equipamentos, um com futuro curtíssimo na F1 – e com a Indy se escancarando para ele – e outro com vida longa pela categoria sem ter o que fazer no momento.
ALONSO COLHE O QUE PLANTA E FICA SEM NOVAS ALTERNATIVAS NA F1 PARA 2018

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.