McLaren vê necessidade de “aumentar sarrafo” na F1 2022: “Assegurar que lutamos por 4º”

Chefe da esquadra de Woking na F1, Andreas Seidl analisou momento da equipe na temporada de 2022, explicitou preocupação com ritmo das rivais e justificou erros em Montreal

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A McLaren segue na quarta posição do Mundial de Construtores da temporada de 2022 da Fórmula 1, com 65 pontos conquistados. Entretanto, após somar somente seis pontinhos em Baku, a equipe de Woking saiu zerada do fim de semana da categoria no Canadá.

Tanto a Alpine quanto a Alfa Romeo – principais adversárias da McLaren na briga pela quarta força do ano – somaram mais pontos nas últimas duas corridas da F1: 17 e 10, respectivamente. Naturalmente, portanto, a preocupação ronda a atmosfera do tradicional time britânico.

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McLaren teve desempenho esquecível no Canadá (Foto: McLaren)

“Se você olhar para as duas últimas corridas, há definitivamente uma observação de que estamos regredindo, especialmente em comparação com a Alpine”, falou o chefe da McLaren na F1, Andreas Seidl. “Alguns outros carros estão mostrando sinais de melhora, como a Aston Martin. Então fica claro que precisamos ‘aumentar o sarrafo’ em todas as áreas: confiabilidade, operações, performance. Precisamos nos assegurar de que vamos continuar na luta pela quarta posição (nos Construtores)”, completou.

Falando especificamente da corrida em Montreal, foi uma etapa para se esquecer por parte da McLaren. Daniel Ricciardo teve mais uma prova tímida, em 11º lugar, enquanto Lando Norris – irreconhecivelmente – sequer foi um fator ao longo do fim de semana. A cereja no bolo foi o erro de cálculo em um pit-stop duplo na 19ª volta do GP do Canadá, que comprometeu ainda mais a disputa do piloto britânico.

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“Obviamente o domingo foi um dia decepcionante para nós. Foi um fim de semana decepcionante por várias razões. Questões de confiabilidade, um problema operacional na corrida… mas também em termos de ritmo, de onde queremos estar”, disse Seidl. “Do lado operacional, no pit-stop, tivemos um problema de comunicação que, no fim, virou uma bola de neve e resultou no que vimos. Precisamos analisar e voltar mais fortes. Obviamente, não quero entrar muito em detalhes porque é algo que precisamos rever internamente, mas como eu disse, foi um problema de comunicação”, concluiu.

“Nos dois carros, ao fim da corrida, tivemos que administrar alguns parâmetros. Os freios também. Por isso, não foi possível que Daniel (Ricciardo) conseguisse manter o ritmo e que atacasse”, justificou, por fim, o chefe da McLaren na Fórmula 1.

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