McLaren prevê temporada concentrada na Europa e “de 14 a 15 corridas em dez circuitos”

Zak Brown, CEO da McLaren, está otimista em ver a temporada 2020 do Mundial de F1 finalmente começando na Áustria, em julho, partindo depois para Silverstone. Mas não tem tanta confiança se a categoria vai viajar para a Ásia e a América pelo temor de uma “segunda onda” da pandemia do novo coronavírus

O que vai ser da temporada 2020 do Mundial de F1 ainda é uma completa incógnita. A pandemia do novo coronavírus torna o cenário bastante imprevisível, mas a categoria já se mexe para iniciar o campeonato em 5 de julho com o GP da Áustria. De acordo com um dos estudos feitos pelo Liberty Media para o esboço do calendário, há uma expectativa de até 17 GPs, considerando corridas em sequência com duas etapas no Red Bull Ring, duas em Silverstone, na Inglaterra, e outras duas na Hungria. Mas Zak Brown, CEO da McLaren, contudo, espera um cronograma mais enxuto e concentrado na Europa.
 
“Oito GPs são o suficiente [para a temporada ser classificada como campeonato mundial] e estou otimista de que vamos chegar a mais de oito. A Fórmula 1 está analisando uma programação de 16 a 17, de 15 circuitos, 18 corridas. Sou um pouco mais pessimista do que isso. Apostaria de 14 a 15 corridas em dez circuitos”, declarou o chefão da escuderia de Woking em entrevista ao site norte-americano ‘Motorsport.com’.
 
O dirigente, contudo, não acredita que a F1 possa cumprir com o objetivo de viajar o mundo em 2020 por conta da possibilidade de uma “segunda onda” da pandemia do novo coronavírus.
Zak Brown espera menos corridas do que a F1 projeta para a temporada 2020 (Foto: F1)
“Acho que vamos fazer algumas corridas na Áustria, algumas em Silverstone. Se começarmos a ter problemas com viagens, acho que você poderá ver algumas outras rodadas duplas. Não acho que essa seja a intenção, mas vou considerar que vamos ter algum problema em algum lugar ao longo do caminho”, disse.
 
“Mesmo que a Áustria esteja pronta e talvez Silverstone esteja pronta para correr com portões fechados, não sabemos se a segunda onda virá. Se queremos ir para a Ásia ou a América, acho que vai ser quando pegarmos aviões e tivermos de voar para o exterior, onde acho que o risco vai começar a aumentar potencialmente”, considerou Brown.
 
Na visão do CEO da McLaren, a tendência é que a temporada seja concentrada na Europa, sem tantas viagens para os outros continentes. Circuitos como Portimão, em Portugal, e Hockenheim, na Alemanha, já se colocaram à disposição da F1 para sediar corridas.
 
“Há uma conversa para termos mais corridas na Europa. A programação foi de 16 corridas por muitos anos. Então, para mim, de 14 a 15 corridas, vai ser um campeonato muito completo”, salientou o executivo, que aposta que o início da temporada pode representar um ganho de confiança para a F1 realizar a maior parte das outras corridas previstas para a temporada 2020.
 
“Posso ver como essas quatro primeiras corridas podem acontecer de uma maneira muito firme. Então, se conseguirmos realizá-las com sucesso, acho que isso vai criar algum impulso, alguma confiança, por isso estou muito otimista de que é um bom plano”, concluiu o dirigente.

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