McLaren promete voltar a lutar por títulos. Mas só em 2024: “Não vai haver desculpas”

Zak Brown, CEO da McLaren, entende que vai levar algum tempo ainda para que a equipe volte aos bons tempos de vitórias e títulos na F1

Pedro Henrique Marum refletiu sobre o 2021 de Daniel Ricciardo no GP às 10

Zak Brown é o grande responsável pelo momento de ascensão da McLaren na Fórmula 1 nos últimos anos. Mas o executivo norte-americano não quer ver a lendária equipe de Woking como uma mera coadjuvante de luxo. No entanto, o dirigente entende que ainda vai levar algum tempo para aquela McLaren, que marcou época com a conquista de vitórias e títulos, volte a ser protagonista na Fórmula 1.

O jejum de títulos dura desde 2008: naquele ano, Lewis Hamilton conquistou sua primeira taça do mundo. Já no Mundial de Construtores a seca é ainda maior: 1998 foi a temporada do último campeonato da McLaren entre as equipes. E se for levar em conta o período sem vitórias, já se vão quase dez anos: o último triunfo foi logrado por Jenson Button no GP do Brasil de 2012.

Na visão de Brown, um elemento importante vai ser fundamental para que a McLaren dê o próximo passo para voltar aos bons tempos. “É sempre perigoso escolher um momento decisivo assim. 2024 será o ano mais apropriado, com a chegada do novo túnel de vento. Não vai haver desculpas em 2024. Espero que neste ano o grid esteja mais nivelado e tenhamos vários carros lutando pelo título. Esperamos ser um deles”, comentou.

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Ricciardo segurou Verstappen em boa parte da corrida, mas foi superado e terminou em 11º (Foto: AFP)

O californiano assumiu no fim de 2016 a função de diretor-executivo e, em 2018, assumiu de vez o comando da equipe em meio a um processo de reestruturação. Brown lembrou o calvário que o time enfrentou nos últimos anos e o crescimento gradual para chegar até a uma fase ascendente, com três pódios nesta temporada, todos com Lando Norris, em que pese as dificuldades que Daniel Ricciardo ainda enfrenta com a adaptação ao estilo de pilotagem exigido pelo MCL35M.

“Passamos da nona posição para a sexta, logo fomos quarto e agora estamos em terceiro [empatados com a Ferrari]. Uma vez que se aproxima do topo, é mais difícil avançar. Seria bom passar a ser a segunda equipe e a primeira na sequência, mas não acho que isso irá acontecer. Precisamos de novos recursos a cada ano para isso e estamos atrás nesse quesito”, salientou Zak, cauteloso.

Brown voltou a citar que o grande empecilho da equipe é o túnel de vento defasado na comparação com as equipes de ponta. “Precisamos de tempo, especialmente para o túnel de vento. Vamos levar dois anos para concluí-lo. Até 2024, estaremos com tudo o que é necessário em funcionamento, mas mas vai ser complicado nos impor contra nossos rivais diretos”, concluiu o CEO da McLaren.

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