McLaren quer que Ferrari continue, mas diz que F1 “sobreviveria” em caso de saída

A Fórmula 1 se sustentaria mesmo após uma possível saída da Ferrari? A McLaren acredita que sim: o chefe Zak Brown ainda quer um grid de ao menos dez equipes, mas reflete que o campeonato ainda é viável com um participante a menos

Uma possível saída da Ferrari do grid da Fórmula 1 voltou a ganhar manchetes após comentários críticos do chefe Mattia Binotto, insatisfeito com a proposta de teto orçamentário ainda mais rígido para controlar efeitos da pandemia do coronavírus. A postura da escuderia italiana já causou reação na McLaren, favorável ao maior controle financeiro: na visão do chefe Zak Brown, o certame sobreviverá em caso de saída dos italianos.
 
Brown frisa que quer a permanência da Ferrari no longo prazo. O comentário, entretanto, vem acompanhado de uma análise: a escuderia não é insubstituível, e mesmo um campeonato de nove equipes e 18 carros ainda seria viável.
 
“Eu odiaria ver eles [Ferrari] deixando nosso esporte”, disse Brown. “Eu odiaria ver qualquer um saindo, então certamente não é algo que queremos ver acontecendo. Mesmo assim, acho que a categoria pode sobreviver com 18 carros no grid. Acho que as outras fornecedoras de motor conseguiriam cobrir as duas equipes atualmente apoiadas por eles”, seguiu.
Zak Brown não vê a Ferrari insubstituível na F1 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
“Por outro lado, se o teto orçamentário ainda ficar muito alto, isso afasta as pessoas que estão colocando as mãos em seus próprios bolsos para investir na F1. Não acho que dá para sobreviver com 14 carros no grid. Acho que 16 é no limite e com 18 dá. Acho que podemos sobreviver sem eles, mas eu realmente prefiro que fiquem na categoria. O esporte fica muito melhor com eles do que sem”, refletiu.
 
A própria Ferrari já disse que não tem planos de sair da F1. Só que a possibilidade ficou nas entrelinhas quando Binotto aventou a busca por um campeonato em que possa expressar seu “verdadeiro DNA”, sem limitações financeiras.
 

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