McLaren reitera felicidade com Renault e volta assumir culpa por 2018 ruim: “Motor não foi nosso problema”

O diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, acredita que o primeiro ano da parceria com a Renault foi positivo e mostrou a força do motor da marca francesa. Quanto a ter sido um campeonato ruim para a McLaren, bem, ele não acredita que a culpa seja de ninguém diferente da própria McLaren

O primeiro ano da McLaren com o motor da Renault não foi exatamente de grande recuperação, mas o time inglês ficou feliz com o novo motor. De acordo com o diretor-executivo Zak Brown, a razão da penúria da McLaren em 2018 nada tem a ver com a unidade de força.
 
Com 62 pontos, a McLaren terminou o campeonato com o sexto lugar no Mundial de Construtores [à frente da Force India somente por conta da venda de meia de temporada]. Entretanto, há quem pense que, após pontuar bastante no começo do ano, terminou o campeonato com um carro melhor apenas que a Williams. 
 
Brown reforçou, porém, algo que já havia dito nos últimos meses: o grande problema da McLaren esteve no projeto do carro.
 
"Estamos muito felizes com a Renault. O desafio que tivemos esse ano não foi relacionado à unidade de força, esses que foram os problemas. Eu não acredito que a unidade de força foi nosso problema nesse ano", disse ao site italiano 'FormulaRapida.net'.
Zak Brown (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

A parceira anterior, a Honda, passa a fornecer motores para a Red Bull a partir de 2019.
 
"A Honda, claro, continua a se desenvolver e fazer um trabalho excelente. Isso não nos surpreende. Estou feliz que ainda eles estejam no esporte, porque acho que houve discussão deles internamente", afirmou.
 
"A Renault [com a Red Bull] terminou a temporada com pódios nas últimas cinco corridas, ganhou provas, então estamos confiantes que tomamos a decisão correta para o futuro a longo prazo", seguiu.
 
A última vez que a McLaren foi ao pódio já tem cinco anos – foi com Kevin Magnussen no GP da Austrália de 2014. Segundo Brown, que chegou à McLaren ao fim de 2016, ele tem um plano de cinco anos para que a McLaren volte ao topo. Nessa lógica, 2021 é o limite.
 
"Eu fui apresentado a um plano de cinco anos e, dentro desse plano, penso que estamos numa jornada para voltar a vencer corridas. Uma vez que isso acontece, você está competindo pelo campeonato", comentou.
 
"Já arquitetamos uma jornada e um investimento para que voltemos à liderança do grid nesse período de temporada", encerrou.
 
A McLaren entra em 2019 com uma nova dupla de pilotos, formada por Carlos Sainz Jr. e Lando Norris.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.