McLaren sugere pontuação com descarte para retorno da F1 em 2020

Ideia sugerida por Zak Brown, diretor-executivo da McLaren, conta com retorna ao formato abandonado pela Fórmula 1 em 1990. Segundo ele, é uma maneira de evitar que as equipes tenham grandes prejuízos caso não possam correr em alguma etapa

O diretor-executivo da McLaren, Zak Brown, deu uma sugestão para quando a Fórmula 1 for capaz de iniciar o campeonato da temporada 2020, interrompido antes do começo por conta da pandemia do coronavírus: mudar o formato de pontuação. Brown quer ver o retorno do descarte. O motivo? Se alguma equipe precisar evitar alguma etapa por motivos de segurança, poderá fazer sem que fique prejudicada na pontuação geral.
 
O motivo apresentado por parecer estranho, mas a própria McLaren deixou o GP da Austrália antes da confirmação oficial de que não haveria corrida, uma vez que um funcionário da equipe testou positivo para o novo coronavírus. Caso volte a acontecer para um time, mas não para os outros, a F1 poderia seguir em frente sem problemas. 
 
O descarte valeu na F1 entre 1978 e 1990 e teve a própria McLaren como campeã em cinco destes campeonatos: em 1984, 1985, 1988, 1989 e 1990. No campeonato de 1988, por exemplo, apenas os 11 melhores resultados de cada piloto contavam para a disputa do título, apesar das 16 provas naquele ano. Com isso, Ayrton Senna foi campeão sobre Alain Prost por uma diferença de três pontos – descontado o descarte, o francês marcou 11 pontos a mais que o brasileiro.
Carlos Sainz (Foto: McLaren)
"Dado onde estamos agora, precisamos fazer alguns sacrifícios. Falando pela McLaren, se não pudermos correr, faremos exatamente o que fizemos na Austrália e saímos do evento porque temos sempre que pensar na segurança das pessoas em primeiro lugar. Mas se a F1 e as equipes decidirem, numa situação dessas, que os problemas estão controlados e é confortável que elas corram, não ficaremos no caminho", disse à rede de TV inglesa Sky Sports.
 
"Seria uma pena, mas talvez possamos ter uma discussão boa com a F1 [para fazemos] como antigamente, onde era possível descartar algumas provas. Digamos que consigamos correr 15 GPs, talvez possamos criar um elemento para que apenas a pontuação nos 13 melhores conte. Se passarmos por uma situação como essa [de abandonar uma corrida sem participar], não vamos atrasar o esporte e nem seremos punidos", explicou. 
 
Sem qualquer confirmação sobre a possibilidade real de começar a correr, o GP da França é o próximo que segue de pé no calendário, marcado para 28 de junho.
 
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