McLaren testa uso de peças de fibra de carbono recicladas nos Estados Unidos

Em meio à busca da Fórmula 1 pela sustentabilidade, McLaren confirma que vai utilizar peças de fibra de carbono recicladas no GP dos Estados Unidos. Se os componentes forem efetivos, equipe deve mantê-los no restante da temporada

A McLaren confirmou que vai utilizar algumas peças de fibra de carbono recicladas no MCL60 durante o GP dos Estados Unidos, que acontece no próximo domingo (22). A iniciativa é uma parceria do time britânico com a nova patrocinadora V Carbon, que também passa a estampar sua marca nos carros de Lando Norris e Oscar Piastri.

A medida é uma forma de a McLaren se tornar mais sustentável. Os componentes de fibra de carbono são um dos maiores  contribuintes para a pegada de carbono geral de uma equipe. Estudos sugerem que cerca de 30% de toda a fibra de carbono acaba como resíduo durante o processo de produção.

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As novas peças podem seguir no carro até o fim da temporada (Foto: AFP)

Caso as peças respondam de forma positiva durante o GP dos Estados Unidos, a McLaren pretende seguir utilizando o material ao longo da temporada de 2023 da Fórmula 1. Em nota, o time liderado por Andrea Stella celebrou a parceria.

“Estamos orgulhosos de nos unirmos à V Carbon para liderar o avanço em materiais sustentáveis, rodando com fibra de carbono reciclada no GP de Austin. A potencial aplicação futura da fibra de carbono reciclada é extremamente emocionante. V Carbon oferece até 85% da resistência original da fibra de carbono, tornando-a forte o suficiente para uma variedade de aplicações na F1 e além”, afirmou.

“Continuaremos a trabalhar em estreita colaboração com a FIA, a F1 e outras equipes para ajudar a acelerar a mudança. Desenvolver um carro de F1 totalmente circular é o nosso sonho”, acrescentou Kim Wilson, Diretor de Sustentabilidade da McLaren. “Sabemos que inovar neste espaço tem o potencial de dar uma grande contribuição para alcançar os nossos ambiciosos objetivos de sustentabilidade”, disse Wilson.

“Usar fibra de carbono reciclada em peças-chave do carro de F1 no GP dos EUA deste ano e analisar seu desempenho na pista é um passo vital para reduzir as emissões gerais de efeito estufa da nossa fabricação de automóveis”, finalizou.

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