McLaren vê “poucos danos” nas corridas sprint e se opõe a aumento do teto orçamentário

Pensando nas corridas de classificação, Zak Brown, CEO da McLaren, acredita que o novo formato gerou "poucos danos" às equipes e, por isso, se opôs ao aumento do teto orçamentário

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A Fórmula 1 realmente aprovou o formato de corridas de classificação, que estreou na categoria em 2021. Após três provas realizadas no ano passado, a temporada de 2022 terá a sprint em seis GPs — Bahrein, Emília-Romanha, Canadá, Áustria, Holanda e São Paulo. Só que, embora os promotores apoiem o novo molde, os pilotos e as equipes ainda têm algumas questões. Por isso, o próprio Ross Brawn, diretor-esportivo da F1, já disse que estuda dar pontos para além dos três primeiros colocados, ou mesmo ter um campeão à parte, que seria o piloto que vencesse mais vezes as corridas do sábado.

Zak Brown, CEO da McLaren, levanta outro ponto, no entanto. Também já se foi discutido um aumento do teto orçamentário para as equipes, que arriscam seus carros e equipamentos em mais uma corrida num fim de semana de sprint. Assim, ele se coloca contra esse possível aumento.

“Alguns querem aproveitar a oportunidade para aumentar o teto orçamentário de algumas das equipes”, disse Brown. “Nós nos opomos veementemente a aumentar o teto orçamentário de qualquer coisa. Então, vamos precisar trabalhar com essa questão”, acrescentou.

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ZAK BROWN; MCLAREN;
Zak Brown se opõe ao aumento do teto orçamentário na F1 por conta das corridas sprint (Foto: McLaren)

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No ano passado, as equipes receberam um subsídio de US$ 450 mil— equivalente a mais de R$ 2 milhões, na cotação atual — para participar das corridas de classificação, além de US$ 100 mil — ou seja, R$ 558 mil — para possíveis acidentes ou danos. Vale lembrar também que o teto orçamentário, em 2021, era de US$ 145 milhões. Em 2022, a Fórmula 1 diminuiu os gastos para US$ 140 milhões.

Mas Brown ressalta que as três corridas da temporada passada não geraram sérios incidentes e enfatiza que saber “gerenciar um orçamento” é uma grande responsabilidade para as equipes.

“Entramos nisso pensando que poderia haver muito pouco dano, e houve muito pouco dano. Ainda assim, algumas equipes querem aproveitar a oportunidade para aumentar o orçamento em um número ridículo”, argumentou ele.

“Pode ser novo para algumas equipes ter de gerenciar um orçamento, mas acho que isso está no espírito do esporte, então você certamente pode combinar a receita com a despesa e resolver isso”, seguiu.

“Mas acho que a receita crescerá com o tempo e acho que precisamos ter muito cuidado para sermos fiscalmente sustentáveis, e que certas equipes aproveitem a oportunidade para tentar aumentar isso o tempo todo. Precisamos resistir a isso”, concluiu.

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