“Melhor corrida de todas”: Sainz comemora pódio no GP do Brasil

Carlos Sainz Jr teve motivos de sobra para comemorar o GP do Brasil. Após largar em último, fez prova de recuperação para conseguir seu primeiro pódio na Fórmula 1. Obviamente que depois da corrida afirmou ter sido a melhor prova de todas


 

Carlos Sainz teve um GP do Brasil para ficar na memória. Após largar da última colocação, fez bela prova de recuperação e após uma punição a Lewis Hamilton, conseguiu terminar em terceiro e assim ter seu primeiro pódio na Fórmula 1.
 

Tudo começou no sábado, quando o espanhol teve um problema elétrico. Isso o jogou para o fundo do grid de Interlagos e o obrigou a escalar o pelotão nas 71 voltas da disputa. No final, recebeu a bandeira quadriculada no quarto posto.
 
Entretanto, algum tempo depois do final da corrida, o hexacampeão da Mercedes recebeu uma sanção de 5s por ter tocado com Alexander Albon, caindo então para sétimo e promovendo o #55 para o top-3.
Carlos Sainz (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
É claro que o sorriso estava presente no rosto do espanhol após o GP do Brasil. “Quem diria que ontem, quando estava bravo, que esse seria o dia da reviravolta e que iria de 20º para terceiro”, falou.
 
“Ainda não caiu a ficha ainda, mas é um sentimento muito especial. Ainda, a maneira que se desenvolveu e a chance de conseguir o pódio com todo meu time duas horas após a corrida foi estranho, mas muito, muito especial. Um dia que nunca vou esquecer”, seguiu.
 
“É hora de comemorar, mas também de seguir em frente. Acho que estamos na direção certa e acredito que a McLaren merece esse troféu tanto quanto eu”, destacou.
 
Sainz ainda explicou que a relargada foi complicada, mas conseguiu se manter à frente da dupla da Alfa Romeo para conseguir o resultado. “Literalmente não tinha nenhuma aderência, meu pneu estava girando em literalmente quarta marcha na relargada”, pontuou.
Carlos Sainz (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Éramos tão lentos que não conseguia colocar energia no pneu. Fui para a curva 1, travei, sem aderência, mas conseguir seguir as linhas certas e talvez a experiência no rali começou a ajudar a lidar com o carro”, ressaltou.
 
“A partir de então estava apenas defendendo, defendendo, defendendo o máximo possível e conseguimos terminar. Foi uma corrida cheia de modo ataque. Foi minha melhor corrida de todas, definitivamente”, encerrou.
 
O resultado não só colocou a McLaren de volta ao pódio após quase seis anos – o último havia sido no GP da Austrália de 2014, como também garantiu a quarta colocação no Mundial de Construtores de 2019.
 

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