Mercedes admite erro em desenvolvimento inicial do W13 em 2021

Mike Elliott, diretor-técnico da Mercedes, revelou que a equipe já identificou um erro na concepção do W13 ainda em 2021 que explica a oscilação de desempenho do carro na atual temporada

A Mercedes tem consciência de que errou no projeto do W13 e admite inclusive já saber em que momento e onde errou no carro para 2022. Mike Elliott, diretor-técnico da equipe alemã, revelou que a oscilação de desempenho das flechas de prata nesta temporada da Fórmula 1 se deve a um erro no desenvolvimento do carro que aconteceu ainda em 2021.

“Você olha para como desenvolvemos o carro e posso apontar um momento no ano passado em que acho que cometemos um erro. O que vemos hoje em termos de performance e como muda de uma corrida para a outra é uma consequência disso, e é um erro que já temos conhecimento há algum tempo”, contou Elliott em entrevista ao podcast da Fórmula 1 Beyond the Grid.

“É algo que temos corrigido, por isso nosso desempenho tem melhorado gradualmente. Mas é algo que ainda vamos precisar de um tempo para conseguir corrigir completamente e vamos fazer isso durante o inverno”, explicou o engenheiro britânico.

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Carro da Mercedes tinha sidepods ‘normais’ nos primeiros testes em Barcelona (Foto: Wolfgang Wilhelm/Mercedes)

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Ainda que prefira não revelar de fato em que parte do carro a Mercedes errou, especula-se que seja o assoalho o responsável pelo desempenho irregular do W13 e não o design inovador praticamente sem sidepods. Na verdade, Mike afirma que a solução não é muito diferente aerodinamicamente em relação aos rivais, mesmo tendo surpreendido a própria Federação Internacional de Automobilismo quando foi apresentada.

“Os engenheiros aerodinamicistas têm as ideias, nós pegamos outro grupo de pessoas, geralmente comandado pelo chefe de design, eles olham e veem se é possível ser feito. Antes dos testes, nós havíamos mostrado para a FIA, discutido com eles, e a primeira reação deles foi: ‘Ah, essa não era nossa intenção’. E eles trabalharam nisso também, para ver se era válido”, relatou o diretor-técnico da Mercedes.

“Quando você olha para o sidepod, as pessoas dizem: ‘é muito diferente, deve funcionar completamente diferente ao resto dos carros’, mas não, é só uma solução levemente diferente. Aerodinamicamente, não acho que é uma diferença tão grande para os outros carros, é só algo que melhora um pouco a nossa performance”, concluiu Elliott.

Depois de conquistar apenas dois pontos no GP de Singapura e ver a Ferrari abrir vantagem na briga pela segunda colocação no Mundial de Construtores, a Mercedes volta às pistas já neste fim de semana para o GP do Japão, com cobertura completa do GRANDE PRÊMIO.

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